A POLÍTICA DE COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL DUAS DÉCADAS DEPOIS
UMA ANÁLISE
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-037X.2021.26556Palabras clave:
Política de cotas raciais, Racismo no Brasil, Ações afirmativasResumen
La política de cuotas raciales fue adoptada en las primeras universidades públicas de Brasil en 2002 y sancionada como política gubernamental diez años después, en base a un amplio proceso de discusión que involucró al gobierno y organizaciones de la sociedad civil. Casi dos décadas después de las primeras iniciativas, implementadas en medio de controversias, disputas y reacciones contrarias, es posible analizar los impactos de esta política, considerando informaciones históricas, demandas defendidas por los movimientos de la población negra y morena, datos empíricos de las universidades y reflexiones posteriores acerca de las opciones políticas que originaron esta acción afirmativa. La retomada histórica profundiza las raíces de las situaciones de vulnerabilidad social que victimizan a la mayoría de la población negra actual y analiza críticamente la esclavitud en el país y las lagunas en el soporte gubernamental a los esclavos y sus descendientes. Informaciones del Censo Demográfico y la Encuesta Nacional por Muestra de Hogares (PNAD) ponen en evidencia los números y el color de la desigualdad racial en la actualidad, reconociendo a los negros y pobres prácticamente como sinónimos. Y los datos sobre la política de cuotas posibilitan constatar el aumento significativo en el acceso de estudiantes negros y morenos a la educación superior; el mantenimiento de la calidad académica, con la presencia de los cuotistas; la ampliación de las oportunidades educativas y la inserción social de la población negra y pobre; y mayor representatividad de la sociedad brasileña en las universidades públicas. Finalmente, esta acción afirmativa se sitúa en el contexto más amplio de las opciones políticas necesarias al proceso de perfeccionamiento de la democracia en Brasil.
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