O ORNITORRINCO QUE PARIU UM ABAPORU
FORÇA DE TRABALHO E EDUCAÇÃO PARA UMA ECONOMIA PRIMÁRIO-EXPORTADORA
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-037X.2024.52289Palavras-chave:
Ensino, Emprego, EconomiaResumo
Num cenário de recrudescimento desindustrial e reprimarização da economia brasileira, os egressos da educação têm se deparado com uma perspectiva de mercado de trabalho desconexo com o aumento da escolaridade. Resultado de uma aberração social impressa pela classe dominante que produziu miséria para se servir dela, a educação é vista com instrumento para formar força de trabalho em seus termos, mais força do que cognição. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi estabelecer uma relação entre as ocupações laborais à economia brasileira e o local da educação como formadora da força de trabalho. Para tanto, realizou-se uma análise indutiva dos dados econômicos, ocupações e educação, ancorada em arcabouço teórico que explora a interconexão entre educação e trabalho. Os critérios foram sistematizado por meio de categorias convergentes e divergentes, que contribuíram para compreender a atual estrutura econômica e o papel da educação. Os dados sobre emprego foram extraídos do Ministério do Trabalho e Emprego, para os anos de 2007 e 2017, a partir da Classificação Brasileira de Ocupações. Além disso, utilizou-se dos dados governamentais, dentre outras fontes com dados tratados. Para o manuseio de dados da educação, foram utilizadas fontes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e outros que possuem dados estatísticos refinados. Como resultado, temos uma economia de baixa atividade tecnológica que demanda ocupações e formação nos mesmos termos.
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