EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: ESTRATÉGIA NA PROFILAXIA DE DSTS ENTRE AS TRABALHADORAS DO SEXO DE UMA ZONA DE MERETRÍCIO / Permanent education in health: strategy of prophylaxis of DSTs enters the workers of the sex of a prostitution zone
Palavras-chave:
Trabalhadoras do Sexo, Educação Permanente em Saúde, Direito à Saúde.Resumo
Este estudo objetivou analisar se e como ocorre a profilaxia de DSTs entre as trabalhadoras do sexo de uma zona de meretrício de um município da Região Sul do Estado de Santa Catarina; quais seus conhecimentos em relação às DSTs e como é a atuação da Estratégia em Saúde da Família – ESF, do bairro em que a zona se localiza. Apresentamos a Educação Permanente em Saúde como estratégia de aprendizagem para as trabalhadoras e a possibilidade de acesso a orientações e melhoria da qualidade de vida. O estudo optou pelo método qualitativo, descritivo e exploratório e, como procedimento para a coleta de dados, a entrevista semiestruturada, anotações em caderneta de campo e observação. A pesquisa foi realizada com nove trabalhadoras do sexo; duas gerentes de casas e um enfermeiro. O estudo revela que há grande déficit no conhecimento das trabalhadoras do sexo quanto à profilaxia das DSTs, ocorre de forma velada o uso de drogas lícitas oferecidas pelos usuários dos serviços e a profilaxia de fato ocorre de forma parcial, expondo assim estas trabalhadoras a riscos desnecessários. A ESF atua com estas profissionais apenas oferecendo métodos de barreira e realização de exame preventivo de câncer ginecológico, de mama e exames diagnósticos de outras doenças, no caso, sexualmente transmissíveis. Percebemos que a Educação Permanente em Saúde oferecida pela equipe da ESF, responsável pela área onde se localiza a zona de meretrício, permanece no âmbito do discurso e pouco desenvolvida na prática.