CAPITALISMO, TRABALHO E EDUCAÇÃO: ÊNFASES À MEMÓRIA DO TRABALHADOR SOBRE A ESCOLA NOTURNA.

Autores

  • Roney Gusmão do Carmo Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Palavras-chave:

Reestruturação produtiva, escola noturna, memória, trabalhador, capitalismo.

Resumo

As reconfigurações indicadas pela reestruturação produtiva se tornam ainda mais nítidas no decorrer da década de 90, tanto em sua face política, com a vigência do modelo neoliberal, como em sua face social, pelo favorecimento de um sistema altamente concentrador. Agora a tônica é transferir para os indivíduos a responsabilidade por seu estado de exclusão, isentando o Estado de quaisquer responsabilidades a este respeito. O trabalhador é impelido a frequentar a escola, tendo por compreensão as possibilidades de mobilização social advindas da escolarização. Esse senso comum vem de uma herança que compreende a escola segundo os moldes tecnicistas formulados em outro contexto histórico. É esta memória herdada que nos permitiu compreender a existência de uma assimetria entre as representações formuladas pelo trabalhador e as reais possibilidades indicadas pela escolarização no atual contexto. Enquanto o trabalhador sustenta a expectativa de adquirir uma profissão a partir do curso do ensino regular, o Estado não lhe confere garantias sobre inserções no mercado.

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Biografia do Autor

Roney Gusmão do Carmo, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Graduado em Geografia, Especialista em Memória e Mestrando em Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, Vitória da Conquista. Atualmente leciono Filosofia no Ensino Médio da Rede Estadual de Educação e no ensino superior pela Faculdade de Tecnologia e Ciência - FTC.

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Publicado

2012-02-16

Como Citar

GUSMÃO DO CARMO, R. CAPITALISMO, TRABALHO E EDUCAÇÃO: ÊNFASES À MEMÓRIA DO TRABALHADOR SOBRE A ESCOLA NOTURNA. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 20, n. 2, p. 19–34, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/8699. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS