HEGEL, MARX E A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL / Hegel, Marx and the ontology of the social being
Resumo
Este texto representa um levantamento analítico de como Hegel tem sido avaliado e sua obra criticada a partir da perspectiva marxiana e quais as contradições presentes em tais colocações. Rompendo com a chave marcadamente consciencialista atribuída a Hegel, registra-se, aqui, como a natureza integra a sua filosofia da história e, não menos, sua filosofia política. Observando-se atentamente, verifica-se que o trabalho, em Hegel, afasta-se da caracterização pré-preconcebida de seu pensamento estando restrito ao caráter espiritual e abstrato de tal categoria. Comprova-se como o filósofo de Stuttgart dedica especial atenção às relações de classe, ao conflito social e à sua concreta configuração. Tais reflexões procuram afastar Hegel de um idealismo histórico e buscam aproximá-lo de um materialismo histórico, com plenas referências ao ser social. Ressalta-se como as mais diversas configurações do ser social aguardam por uma análise ontológica e, para tal, torna-se necessário um novo olhar para a obra hegeliana e suas reais contribuições a tão relevante propósito.Downloads
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Publicado
2015-12-11
Como Citar
LOSURDO, D. HEGEL, MARX E A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL / Hegel, Marx and the ontology of the social being. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 24, n. 1, p. 117–130, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9415. Acesso em: 5 nov. 2024.
Edição
Seção
DOSSIÊ