Guerrilha do Araguaia: Arqueologia, História e Direitos Humanos

Autores

  • Michel Justamand UFAM - Universidade Federal do Amazonas
  • Patricia Sposito Mechi UFT - Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.31239/vtg.v8i2.10594

Palavras-chave:

Guerrilha do Araguaia, Arqueologia, História, Direitos Humanos

Resumo

O artigo apresenta algumas considerações sobre as contribuições que a arqueologia pode oferecer ao conhecimento de um dos episódios mais sombrios da ditadura civil-militar brasileira (1964 a 1985): a guerrilha do Araguaia. Ocorrida na região norte do país na tríplice fronteira entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins (à época, norte de Goiás) e organizada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) a guerrilha foi a principal forma de luta contra a ditadura vislumbrada por essa agremiação política, no contexto repressivo estabelecido a partir do golpe de estado que deu início ao último período ditatorial brasileiro. Busca-se evidenciar o papel dos relatos dos camponeses na reconstituição da história de violência, nas quais estes aparecem como vítimas das arbitrariedades da violência institucional do período da ditadura militar,  demonstrando que a partir desses depoimentos é possível preencher lacunas deixadas pela ausência do registro escrito e investigar, nos vestígios materiais, a repressão ao movimento guerrilheiro ocorrido no Araguaia e aos camponeses moradores da região.

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Publicado

2014-12-31

Como Citar

Justamand, M., & Mechi, P. S. (2014). Guerrilha do Araguaia: Arqueologia, História e Direitos Humanos. Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 8(2), 75–90. https://doi.org/10.31239/vtg.v8i2.10594

Edição

Seção

Artigos