Panelas e paneleiras de São Sebastião: um núcleo produtor e a dinâmica social e simbólica de sua produção nos séculos XIX e XX
DOI:
https://doi.org/10.31239/vtg.v4i2.10668Palavras-chave:
São Sebastião, Cerâmica, Século XVIII-XIXResumo
A cidade de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, contou com um núcleo de produção de panelas de barro desde pelo menos o século XVIII, mantendo-se em atividade até a primeira metade do século XX. A produção de inúmeras ceramistas, concentradas particularmente no bairro São Francisco, realizava-se no âmbito doméstico. Contudo, era comercializada, e não apenas nas redondezas, mas também exportada para outras localidades, incluindo a própria Corte do Rio de Janeiro nos tempos do Império. A partir de mapas de população, documentação comercial, iconografia e artefatos recuperados em escavações arqueológicas na cidade de São Sebastião, especialmente no bairro São Francisco, é possível abordar a cultura material entre dois sujeitos: seus produtores e seus consumidores. Com fontes da primeira metade do sécuo XIX e do início do século XX, observa-se um processo de mudança na produção e, ainda, como a interação social entre as ceramistas e outros setores da sociedade guiaram as escolhas e os significados atribuídos a objetos de uso doméstico, tais como as panelas.Downloads
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