Entre o sagrado e o profano: um mundo por trás das grades
DOI:
https://doi.org/10.31239/vtg.v1i13.14937Palavras-chave:
Penitenciária Tenente Zeca Rúben, Grafismos, Espaço Prisonal, Arqueologia, Fenomenologia de Maurice Merleau-PontyResumo
O presente artigo trata do estudo arqueológico e fenomenológico das representações gráficas, grafismos, de duas temáticas: apelo religioso e sexualidade, presentes nas celas da Penitenciária Tenente Zeca Rúben (1967-2007) em São Raimundo Nonato, Piauí. Neste ambiente carcerário, os detentos deixaram marcas da transformação do seu espaço prisional, onde a criação de desenhos, inscrições e frases escritas nas celas fazem parte de uma prática integrante da vivência e experiência de seus criadores nessa prisão. Utilizo conceitos da fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty aplicados à Arqueologia para a compreensão de tais temáticas frente a experienciação do corpo (sujeito/preso) e o corpo (espaço prisional) da Penitenciária, contribuindo, assim, para construção e/ou reconstrução do passado, mesmo o mais recente.
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