Arqueología de la Guerra de Contestado (1912-1916)

conflicto, cultura material y memoria

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31239/vtg.v15i1.15894

Palabras clave:

Arqueología del Conflicto, Arqueología Contemporánea, Guerra de Contestado

Resumen

El artículo presenta los resultados obtenidos hasta el momento cuanto a una investigación arqueológica de largo curso sobre la Guerra de Contestado (1912-1916), que ocurrió en el medio oeste de la provincia de Santa Catarina, y se opuso a la población campesina, denominada “sertanejos” de la región, contra las fuerzas militares federales o estatales. Hasta esta ocasión, Fueron registrados hasta el momento, decenas de fincas asociadas al conflicto propiamente dicho, pero también siguen los estudios locales asociados con el proceso de industrialización del área (medereras y ferrovías), observado como un factor fundamental para la eclosión del conflicto, y la materialización de espacios sagrados, por cuenta del singular fenómeno del catolicismo popular, establecido en la región desde el siglo XIX. Por lo tanto, más allá de la materialidad del conflicto, el proyecto visa estudiar el paisaje cultural de la región en destaque de modo contextual, observando como diferentes lugares se relacionan con la población involucrada en la guerra. Se presentan acá las líneas generales del proyecto, con enfoque para el escopo teórico-metodológico y en los trabajos a campo realizados hasta ahora.

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Publicado

2022-04-21

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Arqueología de la Guerra de Contestado (1912-1916): conflicto, cultura material y memoria. (2022). Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 15(1), 5-25. https://doi.org/10.31239/vtg.v15i1.15894