A excepcionalidade da Antártida: notas para pensar antropologicamente

Autores

  • Luís Guilherme Resende de Assis Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.31239/vtg.v5i1.10663

Palavras-chave:

Antártida, antropologia, transcendência, imanência, cosmologia, identidade, sistema do Tratado da Antártida, enclave, cosmopolítica

Resumo

A Antártida é sublinhada como o signo da excepcionallidade. Foi o último lugar do glogo a assistir a presença humana; é terra de todos os superlativos geográficos (o continente mais alto, mais frio, mais seco e com maior quantidade de água doce...); é o último continente incorporado à expansão do Sistema Mundial; é o ambiente mais significativo para a compreensão dos processos climáticos globais contemporâneos. Representando meu primeiro movimento de interrogações antropológicas em meio a um projeto investigado mais amplo, este artigo procura compreender os traços marcantes da excepcionalidade da Antártida. A excepcionalidade configura-se aqui como elemento ontológico imanente constitutivo do ambiente austral que, por seu turno, imprime formas transcendentes às relações entre este e os humanos que o colonizaram ao longo da história. Tendo em vista a simultaneidade dos aspectos imanentes e transcendentes da excepcionalidade antártica, o texto aborda-os de modo a evidenciar sua inseparabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2011-06-30

Como Citar

Assis, L. G. R. de. (2011). A excepcionalidade da Antártida: notas para pensar antropologicamente. Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 5(1), 21–59. https://doi.org/10.31239/vtg.v5i1.10663

Edição

Seção

Artigos