Cambedo, 1946
Carta del descubrimiento de Portugal
DOI:
https://doi.org/10.31239/vtg.v2i13.15815Palabras clave:
Arqueología contemporánea, Descolonización, Portugal, Cambedo, Estado naciónResumen
Portugal dejó de tener colonias en 1975, pese a lo cual sigue estando constituido por relaciones de poder coloniales. ¿De qué modo la Arqueología puede contribuir para deconstruir la idea de un Estado nación como el que nos encontramos en la narrativa hegemónica que le da forma al Portugal de hoy? Responderemos a esta cuestión con un método genealógico, vinculando discusiones contemporáneas sobre la descolonización del espacio público a la forma en la que se restituyó la integración de la frontera en el Estado nación en el caso de Cambedo, una comunidad rural en Trás-os-Montes. Nuestro análisis será realizado sobre tres descubrimientos –el presente, la frontera y la modernidad- a través de los cuales revelaremos eventos y conexiones históricamente oscurecidas.
Descargas
Citas
Almeida, M. V. (2004). An Earth-colored Sea: "Race", Culture, and the Politics of Identity in the Postcolonial Portuguese-speaking World. New York: Berghahn Books.
Anónimo (1937). Instruções para o uso do Morteiro I. 8cm m/931. Lisboa: Imprensa Beleza.
Anónimo (1946, 28 de Dezembro). Albertina Tiago. PIDE, Registo Geral dos Presos 1932-1972, Livro 87 (PT/TT/PIDE/E/010/87/17275). Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Lisboa, Portugal.
Anónimo (1948-1949). Armas: Conhecimento das Armas Existentes. Águeda: Secção Técnica da Escola Central de Sargentos.
Anónimo. Debate: Museus das Descobertas: sim, não, talvez? (2018, 20 Jun). ICOM Portugal. Acessado em http://icom-portugal.org/evento/debate-museus-das-descobertas-sim-nao-talvez/.
Assunção, A. P. (1997). Fábrica de louça de Sacavém: Contribuição para o estudo da indústria cerâmica em Portugal, 1856-1974. Lisboa: Inapa.
Ayán Vila, X. M. (2008). El paisaje ausente: por un arqueología de la guerrilla antifranquista en Galicia. Complutum 19(2): 213-37.
Azevedo, B. de F. R. da S. (2007). Marcas da Loiça de Sacavém: A Variação dos Motivos da Loiça Cavalinho. (Dissertação de mestrado inédita). Departamentos de Antropologia e História, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa.
Ba, M. & Roldão, C. Racismo em 2017, um ano Negro? (2018, 17 Jan) Buala. Acessado em https://www.buala.org/pt/mukanda/racismo-em-2017-um-ano-negro.
Baptista, J. D. (2004). A Guerra Civil Espanhola e os Barrosões. In O Cambedo da Raia – Solidariedade Galego-Portuguesa Silenciada (pp. 123-161). Ourense: Asociación Amigos da Republica.
Billig, M. (1995). Banal Nationalism. London: Sage.
Bishop, C. (2002). The Encyclopedia of Weapons of World War II. New York: MetroBooks.
Canelas, L. Um memorial aos escravos para que Portugal se ponha no lugar das vítimas (2017, 22 Nov) Público. Acessado em https://www.publico.pt/2017/11/22/local/noticia/um-memorial-aos-escravos-para-que-portugal-se-ponha-no-lugar-das-vitimas-1793404.
Castelo, C. (1999). “O Modo Português de Estar no Mundo”: O Luso-Tropicalismo e a Ideologia Colonial Portuguesa (1933-1961). Porto: Afrontamento.
Césaire, A. (1955). Discours sur le colonialisme. Paris: Présence Africaine.
Coelho, R. G. (2015). An Empire of Clay. Ceramics and Discipline in the Early Modern Portuguese Empire. In Van Dyke, R. (Ed.) Practicing Materiality (pp. 100-123). Tucson: University of Arizona Press.
Coelho, R. G. (2017). Sensorial Regime of “Second Slavery”: Landscape of Enslavement in the Paraíba Valley (Rio de Janeiro, Brazil). Dissertação de doutoramento. Binghamton University, Binghamton.
Coelho, R. G. No museu das palmadinhas nas costas. (2018, Jul 15) Público. Acessado em https://www.publico.pt/2018/07/25/culturaipsilon/opiniao/no-museu-das-palmadinhas-nas-costas-1838847.
Coelho, R. G. (2019). An archaeology of decolonization: Imperial intimacies in contemporary Lisbon. Journal of Social Archaeology 19(2): 181-205.
Correia, M. R. (1998). Datação e marcas na fábrica de Massarelos. In Fábrica de Massarellos, Porto. Exposição Fábrica de Louça de Massarelos, 1763-1936 (pp. 87-89). Porto: Museu Nacional de Soares dos Reis.
Cortón, D. (2004). Cambedo 1946: Notas para Situar a Traxédia. In O Cambedo da Raia: Solidariedade Galego-Portuguesa Silenciada (pp. 51-71). Ourense: Asociación Amigos da Republica.
Dias, J. (1949). Um “metate” em Vilarelho da Raia. Trabalhos de Antropologia e Etnologia 12(1-2): 173-178.
Fernandes, I. M. (2012). As Mais Antigas Colecções de Olaria Portuguesa: Norte. Barcelos: Museu de Olaria, Município de Barcelos.
Ferreira, J. M. C. (1983). Artesanato, Cultura e Desenvolvimento Regional: Um Estudo de Campo e Três Ensaios Breves. Lisboa: Imprensa Nacional—Casa da Moeda.
Fontana, J. (2019). Capitalismo y democracia 1756-1848. Cómo empezó este engano. Barcelona: Crítica.
Foucault, M. (1977). Nietzsche, Genealogy, History. In Bouchard, D. F. (Ed.) Language, Counter Memory, and Practice: Selected Essays and Interviews (pp. 139-164). Ithaca: Cornell University Press.
Godden, G. A. (1964). Encyclopaedia of British Pottery and Porcelain Marks. Londres: Herbert Jenkins.
Godinho, P. (2004). «Maquisards» ou «atracadores»? A propósito das revisões da História no caso de Cambedo da Raia, 1946. In O Cambedo da Raia: Solidariedade Galego-Portuguesa Silenciada (pp. 157-227). Ourense: Asociación Amigos da Republica.
Godinho, P. (2008). Oír o galo cantar dúas veces. Identificacións locais, culturas das marches e construción de nacións na fronteira entre Portugal e Galicia. Ourense: Deputación Provincial de Ourense.
Godinho, P. (2017). O Futuro é para Sempre: Experiência, Expectativa e Práticas Possíveis. Lisboa: Letra Livre.
González-Ruibal, A. (2018). An Archaeology of the Contemporary Era. Londres: Routledge.
Grin, M. (2012). Excepcionalidade como ambivalência: versões do império colonial português e da nação miscigenada brasileira. In Hermann, J. & Catroga, F. (Eds.) Memória, escrita da história e cultura política no mundo luso-brasileiro (pp. 285-326). Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
Heine, H. (1982). A Guerrilla Antifranquista en Galicia. Vigo: Xerais.
Henriques, J. G.Vinte e duas associações de afro-descendentes queixam-se de Portugal à ONU (2016, 5 Dez) Público. Acessado em https://www.publico.pt/2016/12/05/sociedade/noticia/xxxx-associacoes-de-afrodescendentes-enviam-carta-a-onu-a-criticar-estado-1753485.
Jerónimo, M. B. (2015). The ‘Civilising Mission’ of Portuguese Colonialism, 1870-1930. Basingstoke: Palgrave Macmillan.
Lacerda S., Alves, J. F. & Oliveira, J. (1998). A Fábrica de Cerâmica de Massarelos. Evolução Empresarial e Estruturas Edificadas. In Fábrica de Massarellos, Porto. Exposição Fábrica de Louça de Massarelos, 1763-1936 (pp. 17-77). Porto: Museu Nacional de Soares dos Reis.
Lemos, J. E. S. (1947, 7 de Janeiro). Relatório sobre os acontecimentos na povoação de Cambedo no concelho de Chaves. Repartição de Gabinete do Ministro da Guerra, 1ª Secção, Ordem Pública (PT/AHM/FO/006/G/35). Arquivo Histórico Militar, Lisboa, Portugal.
Loff, M. (2015). Estado, Democracia e Memória: Políticas Públicas e Batalhas pela Memória da Ditadura Portuguesa (1974-2014). In Loff, M., Piedade, F. & Soutelo, L. C. (Eds.) Ditaduras e Revolução. Democracia e Políticas da Memória (pp. 23-143). Coimbra: Almedina.
LUSA. O dia de guerra em Cambedo que a ditadura “escondeu”: “Foi horrível, só se ouviam as metralhadoras, era um cenário de guerra” (2018, 21 Ago) Sapo24. Acessado em https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/o-dia-de-guerra-em-cambedo-que-a-ditadura-escondeu-foi-horrivel-so-se-ouviam-as-metralhadoras-era-um-cenario-de-guerra.
Madeira, J., Pimentel, I. F. & Farinha, L. (coord.) (2007). Vítimas de Salazar. Estado Novo e Violência Política. Lisboa: Esfera dos Livros.
Maíz, B. (1990). La Resistencia Antifranquista en Galicia (1936-54). In Álvarez, S., Hijonosa, J. & Sandoval, J. (coords.) El movimiento guerrillero de los años 40 (pp. 61-68). Madrid: Fundación de Investigaciones Marxistas.
Margato, C. A controvérsia sobre um Museu que ainda não existe. Descobertas ou Expansão? (2018, 12 Abr) Expresso. Acessado em https://expresso.pt/cultura/2018-04-12-A-controversia-sobre-um-Museu-que-ainda-nao-existe.-Descobertas-ou-Expansao-#gs.MX3qB8w.
Monteiro, J. P. (2018). Portugal e a Questão do Trabalho Forçado: Um Império Sob Escrutínio (1944-1962). Lisboa: Edições 70.
Neves, A. L. & Pereira, J. A. (2004). O Silêncio. In O Cambedo da Raia: Solidariedade Galego-Portuguesa Silenciada (pp. 89-121). Ourense: Asociación Amigos da Republica.
Pélissier, R. (1978). La Colonie du Minotaure. Nationalismes et Revoltes en Angola (1926-1961). Orgeval: Pélissier.
Peralta, E. (2017). Lisboa e a Memória do Império: Património, Museus e Espaço Público. Lisboa: Outro Modo.
Pereira, H. S. (2010). Caminhos-de-ferro em Trás-os-Montes no século XIX: Das expectativas ao esquecimento. Revista de Letras 2(9): 285-304.
Pereira, A. A. & Araújo, M. (2017). Raça, História e Educação no Brasil e em Portugal: desafios e perspectivas. Educação & Realidade 42(1): 1-22.
PORDATA. (2019). Alunos matriculados no ensino superior. Acessado em 2019, 30 Nov https://www.pordata.pt/.
Quijano, A. (2007). Coloniality and Modernity/Rationality. Cultural Studies 21(2-3): 168-178.
Rosas, F. (2016). História, (des)memória e hegemonia. In História e Memória: A “Última Lição” de Fernando Rosas (pp. 41-82). Lisboa: Tinta da China.
Scott, J. (1998). Seeing Like a State: How Certain Schemes to Improve the Human Condition Have Failed. New Haven: Yale University Press.
Smith, L. (2006). Uses of the Past. Londres: Routledge.
Stoler, A. N. (2016). Duress: Imperial Durabilities in Our Times. Durham: Duke University Press.
Trouillot, M.-R. (1995). Silencing the Past: Power and the Production of History. Boston: Beacon Press.
Vasconcelos, C. M. (1921). Algumas Palavras a Respeito de Púcaros de Portugal. Coimbra: Imprensa da Universidade.
Vilas Boas, J. (1942). O Centro Oleiro de Vilar-de-Nantes. Ethnos, 2. 348-359.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
O trabalho Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica de https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.