La nueva política de salud mental y qué tiene que ver la Arqueología
DOI:
https://doi.org/10.31239/vtg.v17i2.41528Palabras clave:
Arqueologia da Loucura, Reforma Psiquiátrica, ManicômiosResumen
El programa brasileño de salud mental proviene de la Ley Federal 10.216, también conocida como Ley Anti-Asilo, y se ha convertido en un modelo para el mundo entero. Actualmente, sin embargo, este programa se ha visto amenazado por serios retrocesos desde el golpe político que derrocó a la presidenta Dilma Rousseff. Tal colapso se intensificó durante el gobierno de Jair Bolsonaro, especialmente después de la publicación de la Nota Tecnica n. 11, que resume prácticas de asilo obsoletas e inhumanas. Pero, ¿qué tiene que ver la Arqueología con esto? Desde 2014 estoy trazando un camino hacia una Arqueología de la Locura a través de investigaciones en instituciones psiquiátricas de Minas Gerais. Al analizar sus espacialidades y materialidades, es posible percibir cómo el contexto del asilo destruye las subjetividades de los internos, haciéndolos dependientes de la institución y estigmatizados por ella. Por lo tanto, la Arqueología se muestra no solo como una posibilidad para crear narrativas alternativas y dar visibilidad a grupos socialmente marginados, sino también como una alerta sobre los efectos de la experiencia del asilo que aún está lejos de terminar en Brasil.
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