El Campo de Concentración de Sequía de Patu
memorias y percepciones arqueológicas
DOI:
https://doi.org/10.31239/vtg.v18i1.48169Palabras clave:
Campo de Concentración de Sequía de Patu, lugar de memoria, Villa Inglesa, sequíasResumen
La presente investigación tuvo como objetivo iniciar una discusión sobre el Campo de Concentración de Sequía de Patu, en 1932, ubicado en el municipio de Senador Pompeu, Ceará, a orillas del río Patu, desde una perspectiva arqueológica e histórica del paisaje y la memoria. Para ello, inicialmente contextualizamos el lugar, considerando cómo las antiguas estructuras de la Villa Inglesa fueron reutilizadas como sede administrativa del Campo de Patu. Con ello, se observaron tres formas diferentes de percibir el paisaje en relación al patrimonio arqueológico construido: los diferentes contextos históricos que llevaron a la inspección de la construcción de la presa del río Patu; el sistema de vigilancia, control y encarcelamiento de los habitantes del sertón durante el uso del campo de concentración; y, en la actualidad, los aspectos de la memoria. Al final de la discusión, entendemos estos espacios como la materialización de un lugar de memoria, y la fe como promotora de la memoria de los habitantes del sertón que perdieron la vida en los campos de concentración.
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