Limpeza mecânica em metais arqueológicos do Museu de Porto Alegre
o passo a passo ilustrado
DOI :
https://doi.org/10.31239/vtg.v14i2.26010Mots-clés :
gestão de acervos, conservação curativa, acervos arqueológicosRésumé
Desde a publicação da Portaria IPHAN Nº 196, de 18 de maio de 2016, a já conhecida conservação de materiais arqueológicos tornou-se uma constante entre os profissionais e pesquisadores que discutem o tema da Gestão de Acervos no Brasil. Dentre todas as tipologias de material, a que concerne alvo de maior preocupação entre os gestores das Instituições de Guarda e Pesquisa são os metais, devido sua alta suscetibilidade às condições de temperatura e umidade relativa do ar, além da própria manufatura, que combina diferentes tipos de metais em sua liga, provocando entre si uma interação química que contribui para a aceleração do processo de degradação. No entanto, grande parte dessas instituições não dispõe de recursos para executar a conservação curativa dessas peças. E é neste sentido que o presente trabalho se desenvolve: objetivando apresentar o passo a passo de um tratamento que foi realizado no Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, denominado Limpeza Mecânica, que retira as concreções através do uso de uma microrretífica, eliminando os focos de corrosão ativa, e termina com a impermeabilização da peça e a elaboração de uma ficha de conservação para metais, destinada ao controle e documentação das atividades, facilitando o posterior monitoramento das peças.
Téléchargements
Références
Campos, G. do N. & Granato, M. (2015). Cartilha de Orientações gerais para Preservação de Artefatos Arqueológicos Metálicos. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins.
Cezar, T. H. da S. et al. (1997). Know-how para tratamento químico de metais em arqueologia e leitura histórica dos artefatos arqueológicos de metal da guarda de são Martinho. Revista do CEPA, 21(25).
Costa, D. M. (1999). Limpeza e Conservação de Objetos Metálicos. In. Kern, A. A. & Hilbert, K. (Org.) Arqueologia do Brasil Meridional. Porto Alegre: PUC-RS.
Dias, M. P. (2018). Curadoria e Conservação Arqueológica no Rio Grande do Sul: um Levantamento dos Métodos. (Master’s thesis) Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Dode, S. dos S. (2016). A preservação de vestígios metálicos arqueológicos do Século XIX provenientes de campos de batalha do sul do Brasil e Uruguai. (Master’s thesis) Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.
Drumond, M. C. de P. (2006). Preservação e Conservação em Museus. In Ministério da Cultura, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/Departamento de Museus e Centros Culturais (Org). Caderno de diretrizes museológicas I (p. 109-135). Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura/Superintendência de Museus.
Froner, Y. (1995). Conservação preventiva e patrimônio arqueológico e etnográfico: ética, conceitos e critérios. Revista Do Museu de Arqueologia e Etnologia. 5(1). 291-301.
Granato. M. et al. (2015). Pesquisas sobre A Conservação de Objetos Metálicos no MAST: Área Estratégica para Museus no Brasil. Anais do XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. ISSN: 2177-3688
Hamilton, D. L. (1997). Basic Methods of Conserving Underwater Archaeological Material Culture. D.C: Texas A&M University Spring, Nautical Archaeology Program, Department of Anthropology. Prepared in partnership with the U.S. Department of Defense Legacy Resource Management Program Washington.
Horta, M. de L. P. (1984). Educação Patrimonial I. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, Secretaria da Cultura, Fundação Nacional Pró-Memória.
ICOM-CC. (2008). Terminology to characterise the conservation of tangible cultural heritage. Nova Délhi. Retrieved from http://www.icom-cc.org/54/document/icom-cc-resolution-terminology-english/?id=744#.X58wbYhKjIU.
Leal, A. P. da R. (2014). Arqueologia, Museologia e Conservação: Documentação e Gerenciamento da Coleção proveniente do Sítio Santa Bárbara (Pelotas-RS). (Master’s thesis) Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.
Machado, T. G. (2015). A conservação preventiva de acervos arqueológicos em metal: uma análise sobre o Laboratório Multidisciplinar de Investigação Arqueológica – LÂMINA (ICH/UFPel). (Master’s thesis) Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.
Martínez, S. D. & Alonso, E. G. (s.d.). Técnicas metodológicas aplicadas a la conservación-restauración del patrimonio metálico. Ministerio de Cultura: Secretaría General Técnica – Subdirección General de Publicaciones, Información y Documentación.
Michalski, S. (2008). Preservación de las colecciones. Cómo administrar um museo: Manual práctico (p. 51-90). Paris: ICOM.
Mujica, J. S. et al. (2016). Artefatos Metálicos das Missões Jesuíticas no Sul do Brasil: conservação e apropriação. In Granato, M. & Campos, G. do N. (Org). Anais do IV Seminário de Preservação de Patrimônio Arqueológico (p. 301-316). Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins.
Mujica, J. S. et al. (2017). Protocolo de Ingresso de Acervos Arqueológicos em Instituições de Guarda e Pesquisa: uma proposta do LÂMINA/UFPel e do Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo – RS. Revista de Arqueologia Pública. Campinas, 11(2), p. 6-24. doi: 10.20396/rap.v11i2.8649829
Niemeyer, S. (1995). Conservação de Objectos Metálicos. Nebraska: University of Nebraska, Institute of Agriculture and Natural Resources.
Portaria Iphan nº 196, de 18 de maio de 2016. Retrieved from http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=23/05/2016&jornal=1&pagina=84&totalArquivos=192.
Rodgers, B. A. (2004). The archaeologist’s manual for conservation: a guide to nontoxic, minimal intervention artifact stabilization. Nova Iorque: Kluwer Academic Publishers.
Scott. D. A. et al. (2007). Ancient and historic metals: Conservation And Scientific Research. Singapura: Getty Conservation Institute.
Souza, L. A. C. (2008). Tópicos em Conservação Preventiva 5 – Conservação Preventiva: Controle Ambiental. Belo Horizonte: Escola de Belas Artes – UFMG.
Souza, T. S. (2017). Preservação do Patrimônio Arqueológico de Fronteira: Museo del Patrimonio Regional de Rivera - Uruguai. (Master’s thesis) Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.
Teixeira, L., & Ghizoni, V. R. (2012). Coleção Estudos Museológicos – Volume 1: Conservação Preventiva de Acervos. Florianópolis: FCC Edições.
Toledo, G. T. (2019). Entre Costuras e Nós: Cenários da Musealização da Arqueologia. Revista Habitus. Goiânia, 17(1), p. 77-100. doi: 10.18224/hab.v17i1.7107.
Thomasi, D.I. & Milder, S. E. S. (2007). Os Metais na Arqueologia Histórica: Métodos de Limpeza e Conservação dos Metais da Estância Velha do Jarau. Anais do XI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba. (p. 3127-3130). São José dos Campos: Univap.
Vieira, R. M. L. (1992). Alguns Princípios Gerais de Conservação de Moedas e o Processo de Limpeza Mecânica Adotado no Museu Histórico Nacional. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2(1). 133-136.
Watkinson, D. (2010). Preservation of Metallic Cultural Heritage. Cardiff: Cardiff University.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Marjori Pacheco Dias, Vagner Carvalheiro Porto 2021
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
O trabalho Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica de https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.