Avaliação das dimensões programáveis dos articuladores semi-ajustáveis
Resumo
O articulador semi-ajustável tem o propósito de reproduzir as relações maxilomandibulares estáticas e, parcialmente, as dinâmicas. No entanto, parte destas características depende da qualidade da fabricação dos aparelhos. O objetivo foi aferir os componentes responsáveis pela determinação do ângulo de Bennett (AB), da eminência articular (EA) e da distância intercondilar (DI) do articulador semi-ajustável (ASA) Dentflex®. A amostra constituiu-se de 30 ASA novos dos alunos da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). As medidas foram obtidas com um paquímetro digital e um aferidor de ângulo. Os resultados mostraram para o AB, do lado direito, uma média de 15°,25´ ± 2,08 e para o lado esquerdo 15°,73´ ± 2,43. Quanto a EA a média foi de 29°,13´ ± 1,80 e 29°,5´ ± 1,38 para os lados direito e esquerdo,
respectivamente. A DI pequena mostrou uma média de 96,00mm ± 0,15, a média 109,95mm ± 0,17 e a grande 123,88mm ± 0,17. Pôde-se concluir que os ASA aferidos neste trabalho apresentam alterações dimensionais de fabricação.
Descritores: Articuladores dentários. Registro da relação maxilo-mandibular.
Downloads
Referências
2. Schwetzer J. Dental occlusion: A pragmatic approach. Dent Clin North Am. 1969; 13(3):701-24.
3. Pôrto LBC. Influência do modo de programação, arbitrário ou individualizado, nos articuladores semi-ajustáveis. [Dissertação]. Belo Horizonte: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Odontologia, 2004.
4. Taylor TD, Huber LR, Aquilino SA. Analysis of the lateral condylar adjustament of nonarcon semiajustable articulators. J Prosthet Dent. 1985;54(1):140-3.
5. Alonso AA, Albertini JS, Becheli AB. Oclusion, diagnostico on reabilitacion oral. Buenos Aires:Médica Panamericana; 2004.
6. Okeson JP. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. 4 ed. São Paulo:Artes Médicas; 2000.
7. Dawson PE. Avaliação, diagnóstico e tratamento dos problemas oclusais. 2 ed São Paulo: Artes Médicas; 1993.
8. Gracis S. Clinical considerations and rationale for the use of simplified instrumentations in oclusal rehabilitation. Part I: Mounting of the models on the articulator. Int J Periodontics Restorative Dent. 2003; 23(1):57-67.
9. Aull AE. Condylar determinants of occlusal patterns. J Prosthet Dent. 1967; 15(5):827-46.
10. Celar AG, Tamaki K, Nitsche S, Schneider B. Guided versus unguided mandibular moviment for duplicating Intraoral eccentric tooth contacts in the articulator. J Prosthet Dent. 1999; 81(1):14-22.
11. Lundeen HC, Wirth CG. Condylar movement patterns engraved in plastic blocks. J Prosthet Dent. 1973; 30(6):866-75.
12. Tamaki K, Celar AG, Beyrer S, Aoki H. Reproduction of excursive tooth contact an articulator with computerized axiography data. J Prosthet Dent. 1997; 78(4):373-8.
13. Oliveira W. Disfunções temporomandibulares. São Paulo: Artes Médicas; 2002.
14. Price RB, Kolling JN, Clayton JA. A Efects of change in articulator settings on generatyed acclusal tracings. Part I: Condylar inclination and
progressive side shift settings. J Prosthet Dent. 1991; 65(2):237-43.
15. Bower CF, Reinhardt RA. Restoration of missing or misplaced canines. J Prosthet Dent, 1985; 53(6):772-775.
16. Correa GA. Ângulo de Bennet: estudo da correlação com ângulo gótico e tragetória condilar [Tese]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, 1972.
17. Lundeen HC, Shryock EF, Gibbs CH. An evaluation of mandibular border movements: their character and significance. J Prosthet Dent.
1978; 40(4):442-52.
18. Tradowsy M. Sex difference in intercondylar distance. J Prosthet Dent. 1990; 63(3):301-3.
19. Mandilares CB, Beard CC, Clayton JA. Comparison of the intercondylar distance and the interfacial with as used the electronic pantograph. J Prosthet Dent. 1992; 67(2):331-4.
20. Bellanti ND. The significance of articulator capabilities. Part I: adjustable vs semiajustable articulators. J Prosthet Dent. 1973; 29(3):269-75.