As fundações no direito administrativo brasileiro

Autores

  • Renata Costa Rainho Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Resumo

RESUMO: dentre as entidades componentes da Administração Pública indireta, são as fundações estatais as que apresentam maior controvérsia doutrinária acerca de sua natureza jurídica. São conhecidas na doutrina três correntes de entendimento acerca do regime jurídico das fundações públicas: a primeira, que reconhece serem todas de direito público; a segunda, que reconhece serem todas de direito privado, e a terceira, majoritária, que reconhece existirem fundações com regime jurídico de direito público e com regime jurídico de direito privado. No presente artigo filio-me ao terceiro entendimento, pretendendo demonstrar sua coerência com base nos ensinamentos de José Cretella Júnior em seu livro “Fundações de Direito Público” e bebendo na fonte do Direito Romano principalmente com os ensinamentos de José Carlos Moreira Alves. Para tanto, parte-se da análise das fundações segundo a Teoria Geral do Direito e segundo seu substrato de acordo com o Direito Romano. Na sequência, são analisadas as espécies de fundações segundo seu regime jurídico, para em seguida se aprofundar das ditas fundações estatais. Ainda são analisadas as fundações segundo o anteprojeto de lei de nova organização da Administração Pública brasileira, e um caso concreto a partir do estudo da Constituição mineira.

Palavras-chave: fundações, regime jurídico, direito público e direito privado, direito romano.

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Biografia do Autor

Renata Costa Rainho, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutoranda em Direito pela UFMG (2020-2024), com período de Doutorado Sanduíche na The George Washington University Law School (GWU-Law) (09/2023 a 02/2024). Mestre em Direito pela UFMG (2018-2021). Graduação em Direito pela PUC-MG (2007-2011).

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Publicado

21.03.2023

Edição

Seção

Artigos