Política, guerra e Hegel no éthos social de Carl Schmitt

Autores

  • Arthur Nadú Rangel Faculdade de Direito da UFMG

DOI:

https://doi.org/10.69881/rcaap.v26i1-2.47003

Resumo

O presente trabalho é um estudo sobre o pensamento do político e seu éthos social em um diálogo entre Hegel e Carl Schmitt. O trabalho busca as raízes hegelianas de Schmitt, como a formação do Estado de Direito, a filosofia do direito e o pensamento definitivo do absoluto encontrados em Hegel para formar a linha de pensamento fundamental da formação do éthos social de Carl Schmitt. A formação não apenas da teoria do amigo-inimigo, bem como a negação de si para a guerra são conceitos comuns de Schmitt que de origem hegelianas e por este motivo são ferramentas poderosas para a compressão da realidade e do movimento dialéticos dos Estados nacionais e da filosofia do Estado. A conversa de Hegel com Schmitt é um estudo das relações pessoais com o Estado e com a forma de governo por ele promovida.

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Biografia do Autor

Arthur Nadú Rangel, Faculdade de Direito da UFMG

Possui graduação em Direito - Faculdades Promove (2014). Mestrando em Direito, pela Faculdade de Direito da UFMG. Atualmente é voluntario da Universidade Federal de Minas Gerais, colaborador colunista - Plano Brasil - Defesa e Geopolítica e colaborador direito e política internacional - Revista Forçar de Defesa. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direitos Especiais, atuando principalmente nos seguintes temas: hegelianismo, Teoria geral do Estado, sociedade, política internacional, Estado ético, Poder Moderador e Forças Armadas.

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Publicado

20.03.2023

Como Citar

Rangel, A. N. (2023). Política, guerra e Hegel no éthos social de Carl Schmitt. Revista Do CAAP, 26(1-2), 1–13. https://doi.org/10.69881/rcaap.v26i1-2.47003

Edição

Seção

Artigos