Forasteiras de dentro: A ocupação da política institucional por mulheres negras
DOI:
https://doi.org/10.69881/rcaap.v25i1-2.47009Resumo
O presente artigo busca aplicar o conceito de forasteira de dentro da socióloga estadunidense Patricia Hill Collins ao âmbito da política institucional. Versa sobre a posicionalidade de mulheres negras, a partir do paradigma da interseccionalidade e discute os objetivos de quatro mulheres negras candidatas em 2020 às eleições municipais no Brasil, tal como aponta como têm trabalhado mulheres negras eleitas em 2018 de viés progressista.
Downloads
Referências
BORGES, Rosane. Marcha das Mulheres Negras: contra o racismo e pelo Bem Viver!. Portal Geledés.2014. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/marcha-das-mulheres-negras-contra-o-racismo-e-pelo-bem-viver>. Acesso em 04 mar. 2021.
BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia.1ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Racismos contemporâneos.Rio de Janeiro: Takano Editora, v. 49, p. 49-58, 2003.
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, v.17, n.49 São Paulo, Sept./Dec. 2003.
COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro.Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 99-127, 2016.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento.Boitempo Editorial, 2019.
COLLINS, Patricia Hill. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo. Jan/Jun. 2017. v 5, n 1.
hooks, bell. A margem como um espaço de abertura radical. Anseios: Raça, gênero e políticas culturais.ed. Elefante. São Paulo: 2019.
hooks, bell. Erguer a voz. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. São Paulo: Elefante, 2019.hooks, bell. Feminismo como uma política transformadora. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. São Paulo: Elefante, 2019.
hooks, bell. Luta de classes feminista. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. 1ª edição. Ed. rosa dos tempos. Rio de Janeiro, 2018.
GONZALEZ, Lélia. Mulher negra, essa quilombola (1981)In: Primavera para as Rosas Negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa.Coletânea Organizada e editada pela União dos Coletivos Pan-Africanistas (UCPA). Diáspora Africana, 2018.
GONZALEZ, Lélia. Debate: A cidadania e a questão étnica. (1985) In: Primavera para as Rosas Negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. Coletânea Organizada e editada pela União dos Coletivos Pan-Africanistas (UCPA). Diáspora Africana, 2018.
HABERMAS, Jürgen. Três modelos normativos de democracia. Lua nova: revista de cultura e política, n. 36, p. 39-53, 1995.
IPEA. Atlas da Violência. Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, v. 11, 2020.
KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: Episódios de Racismo Cotidiano, Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
LORDE, Audre. Não existe hierarquia de opressão. Sou sua irmã: Escritos reunidos e inéditos. Autêntica Editora, 2020.
MENEGUELLO, Rachel et al. Mulheres e negros na política: estudo exploratório sobre o desempenho eleitoral em quatro estados brasileiros, 2012. Disponível em: <http://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/bitstream/handle/bdtse/5119/2012_meneguello_mulheres_negros_politica.pdf?sequence=1>. Acesso em 21 de janeiro de 2020.
NOGUEIRA, Isildinha Baptista. Significações do corpo negro. Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.
PITKIN, Hanna Fenichel. Representação: palavras, instituições e ideias. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 67, p. 15-47, 2006.
SACCHET, Teresa. Representação política, representação de grupos e política de cotas: perspectivas e contendas feministas. Rev. Estud. Fem. [online]. 2012, vol.20, n.2, pp.399-431. ISSN 0104-026X. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000200004.
SCOTT, Joan. A invisibilidade da experiência. Projeto História, n. 16, fev. 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista do Centro Acadêmico Afonso Pena
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
