Conceitos ambíguos para fenômenos ambíguos: o direito, o poder e a violência em Walter Benjamin e Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13833811Resumo
O artigo analisa, a partir dos textos “Crítica da violência – crítica do poder”, de Walter Benjamin, e “Da violência”, de Hannah Arendt, as concepções contrastantes destes autores sobre “poder”, “força”, “violência” e termos correlatos. Benjamin, estruturando seu ensaio em torno das ambiguidades da palavra alemã "Gewalt", que significa ao mesmo tempo, violência e poder institucionalizado, conclui que o direito é, em sua essência, contaminado pela violência que o funda e permanece nele representado pela coerção estatal. Arendt, por outro lado, vem estabelecer distinções entre os termos, com o objetivo de assegurar a existência de um poder legítimo, cuja obediência é calcada antes na concordância ativa dos que a ele estão sujeitos.
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