Uma análise sobre cidades inteligentes a partir do Direito Constitucional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.69881/rcaap.v28i2.49198

Resumo

A premissa básica deste artigo é relacionar as “cidades inteligentes” (Smarts Cities) e a Constituição Federal de 1988, tomando como eixos teóricos e críticos o binômio emancipação e regulação de Boaventura de Sousa Santos, assim como o eixo temático da Administração Pública. As categorias do Direito Constitucional analisadas foram a classificação das Constituições em sentido culturalista e dirigente, o movimento do Novo Constitucionalismo Latino-Americano e a repartição de competências. O objetivo deste artigo é apresentar o conceito de Smart City e analisá-la sob a perspectiva da Constituição Federal de 1988 e legislação brasileira. O método utilizado foi o dedutivo e hermenêutico, por meio da pesquisa qualitativa utilizando a técnica de pesquisa bibliográfica. Analisa-se assim, criticamente, como a dimensão emancipatória da Constituição se relaciona com a regulação tecnológica nesse cenário das Smart Cities. Foi concluído que a concepção de Smart City ainda se dá num cenário de dispensa da tecnologia constitucional, premiando a eficiência produtiva e econômica. A visão de Cidade Inteligente como um espaço exclusivamente destinado ao protagonismo tecnológico e o exercício da cidadania como fator secundário necessita ser repensada.

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Biografia do Autor

Paulo Henriques da Fonseca, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Doutor em Direto pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Professor Associado da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Ana Clara Trajano Bezerra, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Graduanda em Direito na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Brasil.

Ana Clara Vieira Abrantes, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Graduanda na Universidade Federal de Campina Grande-UFCG.

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Publicado

30.04.2024

Como Citar

Henriques da Fonseca, P., Trajano Bezerra, A. C., & Vieira Abrantes, A. C. (2024). Uma análise sobre cidades inteligentes a partir do Direito Constitucional . Revista Do CAAP, 28(2), 1–18. https://doi.org/10.69881/rcaap.v28i2.49198

Edição

Seção

Artigos