A crítica marxiana da especulação e as relações históricas originárias em "Feuerbach e história"

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Resumo

Este trabalho pretende expor a crítica marxiana da especulação em um excerto d’A ideologia alemã (1845-46) intitulado Feuerbach e história, especialmente quando tal manifestação idealista procura sustentar a oposição entre natureza e história. Para tanto, valer-se-á da abordagem que J. Chasin chamou de crítica imanente, ou seja, da apreensão dos textos analisados como entificações concretas, com nexos e significados próprios, a partir de suas gênese, estrutura e função social. Em meio ao itinerário descrito, o próprio objeto tornará necessário o exame daquilo que Marx nomeou relações históricas originárias, propostas por ele como pressupostos inalienáveis para qualquer análise histórica. Assim, aproveitar-se-á esse vínculo entre crítica marxiana da especulação e relações históricas originárias para discutir a concepção materialista de história e o seu fundamento: os homens reais, inseridos em e atuando sobre um estado de coisas também real.

Palavras-chave: Marx; Crítica da especulação; Materialismo; Relação natureza-história.

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Biografia do Autor

Matheus Correa de Sousa Heleno, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Graduando em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisador dedicado aos seguintes temas: marxismo, ontologia e crítica da política e do Estado. Membro dos grupos de pesquisa “Marx como crítico da política e do Direito” e “Tinta Vermelha”. Monitor de Sociologia Jurídica no curso de Direito da UFMG.

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Publicado

02.05.2024

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Artigos