Patenteando subjetividades:

uma análise a partir dos algoritmos das redes sociais

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Resumo

Este artigo tem como objetivo questionar e compreender como as plataformas digitais, por meio de seus algoritmos, atuam na constituição e na modulação de comportamento dos seus usuários. Através da abordagem de sujeito, dispositivo e poder, apresentada por Michel Foucault em "História da sexualidade: a vontade do saber" e também sobre os conceitos de governo e governamentalidade trazidos no livro “Segurança, território e população”, argumentamos, em consonância com Antoinette Rouvroy e Thomas Berns, no texto “Governamentalidade algorítmica e perspectivas de emancipação: o díspar como condição de individuação pela relação?”, que as plataformas se apresentam como dispositivos foucaultianos, instituindo uma nova forma de governo, que é algorítmica,  desempenhando assim um papel na reconfiguração da nossa subjetividade. Como evidências empíricas da pesquisa, discorremos sobre algumas patentes apresentadas pela Meta Inc./Facebook entre 2018 e 2023.

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Biografia do Autor

Marco Antônio Sousa Alves, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Adjunto da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD/UFMG). Doutor em Filosofia pela UFMG com estágio de pesquisa na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS/Paris). Coordenador do Grupo SIGA (Sociedade da Informação e Governo Algorítmico).

Ane Laura Rios Gouvea, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestra em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-Graduada em Direito Médico e Bioética pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

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Publicado

28.04.2024

Edição

Seção

Artigos