A (in)constitucionalidade do poder de investigação de natureza criminal do Ministério Público no ordenamento jurídico brasileiro após a Constituição Republicana de 1988

Autores

  • Alexandre Ricardo Damasceno Rocha Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Carlos Rodrigues Tavares Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) https://orcid.org/0009-0008-2043-8030

Resumo

O presente trabalho busca analisar, mediante os principais fundamentos pesquisados, a constitucionalidade ou inconstitucionalidade do poder de investigação de natureza penal do Ministério Público frente à normatização do ordenamento jurídico brasileiro sobre a persecução penal, após a Constituição Republicana de 1988. Aplicou-se como método de abordagem, o hipotético-dedutivo e, como método de procedimento, o monográfico. Quanto à técnica de pesquisa, utilizou-se a descritiva e exploratória, com revisão de livros doutrinários, artigos científicos, julgados proferidos pelos órgãos do Poder Judiciário, além da análise documental da CRFB/1988 e das leis infraconstitucionais pertinentes ao tema. Conclui-se que, a atividade investigatória no país não é exclusividade da polícia judiciária, a teoria dos poderes implícitos deve ser aplicada no silêncio do legislador constituinte e, a edição e expedição de resolução pelo Conselho Nacional do Ministério Público, regulamentando investigação de natureza criminal, viola o processo legislativo.

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Biografia do Autor

Alexandre Ricardo Damasceno Rocha, Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Mestre em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Especialista em Direito Eleitoral pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Especialista em Direito Processual pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Bacharel em Direito pela UNIMONTES. Atualmente exerce os cargos de professor de educação superior na UNIMONTES e nas Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros/MG (FIPMOC). É também advogado associado do escritório Rocha Machado Sociedade de Advogados, analista técnico no Banco do Nordeste do Brasil e membro eleito do Conselho Universitário da Unimontes (CONSU).

Carlos Rodrigues Tavares, Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)

Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).

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Publicado

31.12.2020

Edição

Seção

Artigos