A qualidade paisagística da Paisagem Urbana Histórica de Rabat
DOI:
https://doi.org/10.29327/248949.20.20-5Palavras-chave:
Paisagem Urbana, Histórica, UNESCO, Sistema de parques, Sistema de Espaços livres, Sensoriamento RemotoResumo
Esse artigo visa atender a dois objetivos que se complementam: avaliar a importância dos espaços livres ao longo do processo de formação da cidade de Rabat, de forma a classificar a capital do Marrocos como Paisagem Urbana Histórica e não apenas como Patrimônio Mundial Cultural pela Unesco, ao passo que busca compreender como ferramentas tecnológicas como o sensoriamento remoto pode contribuir para a interpretação, classificação, análise e monitoramento futuro da cidade enquanto organismo "vivo" e, portanto, dinâmico, complexo e produto da interação humana sobre o meio geográfico e natural. Através do estudo do caso de Rabat, exemplo que demonstra a valorização da diversidade pela UNESCO no reconhecimento de um bem cultural como patrimônio mundial, propõe-se a discussão sobre a importância da gestão urbana considerar o aspecto ambiental. A hipótese levantada neste artigo propõe que a inclusão ou manutenção do extrato verde na estrutura urbana, parte de um sistema de espaços livres, pode vir contribuir positivamente na qualidade de vida da população, devendo, portanto, tornar-se um indicador para gestão urbana, se melhor compreendido, classificado e qualificado. Numa época de transição em que vive o mundo, destaca-se a necessidade de unidade e boas referências, tendo no caso de Rabat, elemento de inspiração e reflexão para além dos domínios territoriais do lugar