Os “novos” educadores dos programas de Educação Integral: uma análise das práticas educativas dos Agentes Culturais

Autores

Palavras-chave:

novos educadores, educação integral, prática educativa

Resumo

O artigo discute resultados de uma pesquisa que buscou compreender a inserção de novos perfis profissionais em experiências de Educação Integral pública brasileira. Muitos programas vêm contratando Agentes Culturais para desenvolver atividades educativas na expansão do tempo escolar. Os saberes trabalhados em suas oficinas não se limitam aos conteúdos acadêmicos curriculares e, em alguns casos, são resultado de vivências prévias desses sujeitos em grupos culturais e movimentos sociais. Esses educadores, que muitas vezes são jovens e moradores das comunidades próximas às escolas, acabam também estabelecendo uma relação de proximidade e afetividade com seus educandos. Defendemos a tese de que a relação entre Agentes e alunos cumpre uma importante função formativa na prática desses profissionais. É através da relação que os Agentes mediam processos de aprendizagem, socialização, sociabilidade e desenvolvimento na formação integral de seus educandos. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juarez Dayrell, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor da Faculdade de Educação da UFMG e integrante do Observatório da Juventude da UFMG.

Saulo Geber, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Educação pela UFMG e integrante do Observatório da Juventude da UFMG.

Arquivos adicionais

Publicado

2023-05-30

Como Citar

Dayrell, J., & Geber, S. (2023). Os “novos” educadores dos programas de Educação Integral: uma análise das práticas educativas dos Agentes Culturais. Educação Em Revista, 31(4). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/21221

Edição

Seção

ESCOLA DE TEMPO E DE FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES NO CAMPO DAS POLÍTICAS AFIRMATIVAS DE DIREITOS