Dimensionando as desigualdades por sexo e cor/raça na pós-graduação brasileira

Autores

  • Amélia Cristina Abreu Artes Fundação Carlos Chagas

Palavras-chave:

desigualdades, indicadores, gênero, cor/raça

Resumo

O uso de indicadores para dimensionar desigualdades sociais tem se disseminado de forma mais intensa nas últimas décadas em estudos da área das ciências humanas. Trazer esse instrumental para a análise das mudanças ocorridas na participação de mulheres e negros nos cursos de graduação e pós-graduação, tem considerável importância em face da implementação de políticas de ação afirmativa que objetivaram a ampliação do acesso ao ensino superior de grupos sociais sub representados, em especial os negros e indígenas. Este estudo apresenta os índices de Paridade de Gênero (IPG) e Paridade Racial (IPR) como instrumentos auxiliares na caracterização do público que acessou e frequentou a graduação e pós-graduação no período 2000-2010, a partir das informações fornecidas pelos Censos Demográficos de 2000 e 2010. Observa-se, nos resultados obtidos, que o acesso é tanto diferenciado por sexo como por cor/raça, com piores indicadores para os negros.

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Biografia do Autor

Amélia Cristina Abreu Artes, Fundação Carlos Chagas

Possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1991), graduação em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (2002) Tem mestrado em SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO pela FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (2005). DOUTORADO em EDUCAÇÃO pela FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (2009) Atualmente é pesquisadora na Fundação Carlos Chagas .

 

Publicado

2023-05-30

Como Citar

Artes, A. C. A. (2023). Dimensionando as desigualdades por sexo e cor/raça na pós-graduação brasileira. Educação Em Revista, 34. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/21335