O ENSINO DE INTERTEXTUALIDADE NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Palavras-chave:
Intertextualidade, Processos intertextuais, Ensino Fundamental.Resumo
Objetiva-se discutir por que e como trabalhar a intertextualidade nos anos finais do Ensino Fundamental. Especificamente, busca-se analisar as características de distintos processos intertextuais (plágio, citação, paráfrase, alusão, referência, paródia e pastiche), a fim de associá-las ao ensino da intertextualidade, e demonstrar, através de análise em exemplário, como as propriedades de cada processo intertextual podem ser abordadas em cada série do ciclo de ensino delimitado. Toma-se, para amparo de tal investigação, Cavalcante (2019), Marcuschi (2008), Marquesi, Pauliukonis e Elias (2017) e Santos e Teixeira (2017) ao se discutir a aproximação entre texto e ensino. Em Genette (2010) e Piègay-Gros (2010), discute-se o conceito de intertextualidade e como esse se desdobra através de processos intertextuais. Cavalcante, Brito e Zavam (2017) são fontes que fundamentam a análise da intertextualidade em prol do ensino, e, em Nobre (2014), é possível compreender como cada processo intertextual se organiza, constitucional e funcionalmente. Em termos metodológicos, trata-se de uma pesquisa qualitativa que, quanto aos seus objetivos, pode ser classificada como exploratória e, quanto aos procedimentos técnicos, bibliográfica. Este estudo se mostra relevante, sobretudo, a docentes que, conscientes da importância e necessidade de se trabalhar as categorias de constituição textual, de modo geral, e a intertextualidade, de modo específico, estejam estimulados a conhecer tal fenômeno e a pensar formas de abordá-lo em suas séries do Ensino Fundamental II.
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