GESTÃO PARA RESULTADOS E AÇÕES DE CONTROLE NA POLÍTICA EDUCACIONAL PAULISTA
Palavras-chave:
política educacional, controle do currículo, gestão para resultados, gestão democrática, internacionalização das políticasResumo
Na perspectiva da internacionalização dos modos de regulação das políticas educacionais e da gestão escolar, recorrendo a autores como Akkari (2011), Afonso (2013) e Paro (2012), o objetivo do artigo é discutir a política educacional paulista no período entre 2007 e 2018, para tanto apresenta uma análise da concepção de gestão na agenda da política educacional da rede estadual de São Paulo, por meio de pesquisa qualitativa sobre fonte documental de programas vigentes desde 2007: Ler e Escrever, Qualidade da Escola e São Paulo Faz Escola, elaborados pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. As iniciativas foram justificadas com a narrativa de melhoria da qualidade do ensino, circunscrita a resultados em avaliação externa e caracterizam-se por um processo de controle do trabalho pedagógico com a introdução de materiais hiperestruturados em todas as etapas de ensino, elaborados com arranjos público-privado, associação entre metas de índices, desempenho de estudantes em avaliação externa e remuneração por bonificação e papel de professor coordenador como executor do currículo sob moldes técnicos e padronizados. As pretensas melhorias anunciadas evidenciam a gestão para resultados pautada pelo controle de modo centralizado em contraposição à previsão da participação ativa da comunidade e a gestão democrática do ensino.
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