CUIDADO AS MULHERES HOMOSSEXUAIS/BISSEXUAIS NA FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM: PERCEPÇÃO DE DISCENTES
Palavras-chave:
Educação em enfermagem, Estudantes de enfermagem, Homossexualidade, Homossexualidade femininaResumo
No Sistema Único de Saúde (SUS), a integralidade é um dos princípios fundamentais, o que requer dos profissionais um melhor conhecimento da situação de saúde do usuário, considerando suas relações e seu histórico social, garantindo assim, um acolhimento e um atendimento adequado e de qualidade. Além disso, o usuário deve ser tratado sem distinções, entre elas menciona-se a distinção de gênero e orientação sexual. Busca analisar a percepção dos graduandos do curso de enfermagem quanto sua formação para o cuidado de mulheres homossexuais e bissexuais e identificar as potencialidades e fragilidades encontradas em suas práticas acadêmicas. Pesquisa qualitativa exploratória. A coleta de dados ocorreu com 15 participantes, por meio de uma entrevista semiestruturada, no período de setembro a outubro de 2015. A análise e interpretação estiveram embasadas Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados organizaram-se em três categorias: influências da formação no cuidado prestado às mulheres homossexuais e bissexuais; potencialidades no cuidado às mulheres homossexuais e bissexuais com relação à formação acadêmica; fragilidades e alternativas acerca da formação no cuidado à mulheres homossexuais e bissexuais. Por fim, identificou-se a necessidade de ampliação da reflexão acerca do tema na formação, a fim de formar enfermeiros generalistas preparados e seguros para realizar o cuidado adequado às mulheres homossexuais e bissexuais atendendo suas especificidades.
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