A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO INTEGRADO A PARTIR DOS MARCOS LEGAIS:
da negação às possibilidades
Palavras-chave:
Educação profissional, Currículo integrado, Legislação educacional, Educação Física escolarResumo
Este estudo objetiva analisar como poderia ser concebida a Educação Física (EF) no Ensino Médio Integrado (EMI) nos Institutos Federais, a partir dos diferentes documentos legais brasileiros, tensionados com os pressupostos teórico-conceituais que a concebem como um componente curricular, integrado ao projeto pedagógico. Para isso foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, descritiva e documental que, com base nos marcos legais, recorreu à perspectiva hermenêutica para tentar melhor compreender as proposições legais para a EF no EMI. Os dados apontam que trabalho, ciência, tecnologia e cultura são entendidos como dimensões indissociáveis da formação humana e necessitam estar na base das propostas educacionais dos componentes curriculares no EMI. No que concerne à EF inserida nesta modalidade educacional, sempre que possível os conhecimentos de sua especificidade e com suas particularidades, deveriam articular-se aos conhecimentos dos demais componentes curriculares em pelo menos três dimensões distintas, interdependentes ou não: com os demais conhecimentos da área de linguagens; com os demais conhecimentos do núcleo de formação geral; com os demais conhecimentos da área de formação técnico-profissional. Assim, entendemos que é fundamental aos professores exercer a autonomia pedagógica, pois sem a aposta no protagonismo docente, facilmente uma política pública educacional demandada por comunidades de especialistas e/ou pelos colegiados legitimamente constituídos pela República, pode tornar-se sem sentido e sem efetividade nos contextos educativos.
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