NOTAS PARA PENSAR OS SUJEITOS PERIFÉRICOS NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS
Palavras-chave:
História das disciplinas escolares, currículo, ensino de ciências, ensino de biologia, biografiaResumo
O artigo interpela a inclinação historiográfica que permeia as pesquisas em História da
Educação em Ciências comumente dirigidas para sujeitos históricos que circularam por espaços
privilegiados de produção e socialização de conhecimentos. Amparado por um arsenal teóricometodológico que conjuga referenciais da História, da Memória e do movimento biográfico, o texto
discute a pertinência de pesquisas acerca das trajetórias sociais de atores escolares ordinários, ou seja,
sujeitos periféricos, invisibilizados pela historiografia. Apostamos que estudos que tratem de entender de
modo relacional sua trajetória de vida e os contextos social e cultural de seu tempo podem oferecer
interessantes subsídios e potentes indícios para que outras histórias sobre a Educação em Ciências sejam
produzidas, contadas e escritas a partir desse movimento. Para isso, também são problematizadas
determinadas representações hegemonizadas sobre o passado das disciplinas escolares Ciências e
Biologia. Com esse fim, desenvolvemos um exercício de pesquisa empírica com base na trajetória de um
sujeito periférico em especial. Argumentamos que pode ser produtivo, para a ampliação do repertório de
conhecimentos sócio-históricos sobre as referidas disciplinas escolares, investigar as histórias de vida de
professores e professoras que atualmente se encontram em zonas de invisibilidade para a História da
Educação em Ciências.
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