DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA RESTAURATIVA NAS ESCOLAS: O QUE PENSAM OS PROFESSORES?

Autores

  • ANA CAROLINA REIS PEREIRA Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • ÁUREA MARIA GUIMARÃES Universidade Estadual de Campinas

Palavras-chave:

Educação em Direitos Humanos, Justiça restaurativa, Violência escolar

Resumo

O presente artigo tem por objetivo conhecer o lugar que os direitos humanos e a justiça
restaurativa têm na história oral de professores que trabalham na rede estadual da cidade de CampinasSP. Entende-se que a mediação de conflitos depende do modo como os processos restaurativos são
acolhidos, planejados e executados. Assim, a partir da história oral de vida desses professores, busca-se
neste artigo identificar, nas suas narrativas, como foi realizado o uso da justiça restaurativa no contexto
escolar. Autores como Foucault, Larrosa, Veiga-Neto, e Pignatelli ajudaram a problematizar as
narrativas dos professores envolvendo as práticas restaurativas, reconhecendo nelas predisposições
subjetivas que, sendo exercidas com base nos dispositivos de controle, retroalimentam neste lócus a
mesma violência que pretendem arrefecer. Entende-se ser necessário encorajar a agência docente, no
sentido de estimular entre os educadores uma reflexão permanente, com vistas a transformar rotinas
escolares e a refletir sobre o que pode ser feito nas circunstâncias nas quais atuam, cotidianamente.

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Publicado

2021-12-03

Como Citar

REIS PEREIRA, A. C. ., & GUIMARÃES, ÁUREA M. . (2021). DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA RESTAURATIVA NAS ESCOLAS: O QUE PENSAM OS PROFESSORES?. Educação Em Revista, 37(1). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/37442

Edição

Seção

Artigos