AMBIÊNCIAS FORMATIVAS COMO ESPAÇOSTEMPOS1 DE AUTORIAS NO ENSINO SUPERIOR
Palavras-chave:
Ambiências formativas, atos de currículo, autorias, redes de aprendizagem híbridasResumo
Este artigo constitui um recorte de uma pesquisa de doutorado, realizada na UERJ,
instituição pública de nível superior, localizada no Rio de Janeiro, que visou compreender como o
formador se forma no contexto da cibercultura. Nele, as autoras objetivam discutir o papel das
ambiências formativas geradoras de autorias no ensino superior. Questões instigadoras, tais como: é
possível pensar a formação em espaços outros que não sejam os da universidade? qual a relevância e
impactos da cibercultura nos modos de “aprenderensinar”? como se desenvolve o processo de formação
docente? que trajetórias formativas constituem a docência universitária? e que práticas educacionais,
promovidas e mediadas na interface cidade e ciberespaço, favorecem o surgimento de autorias? são
trazidas ao debate, sustentadas em reflexões, argumentos e posicionamentos acerca da formação de
professores. Compreendendo a bricolagem metodológica como um caminho aberto à prática
epistemológica multirreferencial (Ardoino, 1998; Macedo, 2012; Kincheloe, 2007), ancoram-se na
abordagem da pesquisa com os cotidianos (Alves, 2008; Certeau, 2018; Andrade, Caldas e Alves, 2019),
e dialogam com a pesquisa-formação (Josso, 2004; Santos, 2019), com o apoio de diferentes dispositivos
de pesquisa, que legitimam a experiência e o acontecimento como elementos estruturantes desse
processo. As autoras concluem que, nessas ambiências, a formação se revela como experiência social,
política, acadêmica e afetiva, a partir de atos de currículo que fomentam as discussões e ações críticas, em
rede, fazendo emergir diversas autorias.
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