PARA RESISTIR À MONOCULTURA DA MENTE: UMA ODE AOS SABERES INDÍGENAS

Autores

  • CARLOS EDUARDO DE ARAÚJO Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil.
  • MARIA JOSÉ RIBEIRO DE SÁ Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil.
  • MARIA DA CONCEIÇÃO DE ALMEIDA Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brasil.

Palavras-chave:

Complexidade, Democracia Cognitiva, Saberes Indígenas

Resumo

Em diálogo com autores de diferentes áreas de conhecimento, argumentamos a necessidade de uma ode
aos saberes indígenas. A instauração de uma monocultura da mente, com viés ideológico universalista,
vem exterminando a possibilidade de a humanidade se beneficiar com a troca e o compartilhamento de
saberes e experiências acumuladas por diferentes povos do Planeta. A hegemonia da lógica de mercado
sobrepõe-se a valores imensuráveis, como cooperação, solidariedade, gratidão coletiva e sentimento de
parentesco com todas as coisas do mundo. Tais valores estão presentes nas sabedorias milenares que
constituem a matriz de uma “ciência primeira”. Também mantêm códigos de conhecimentos e modos
de viver que podem vir a se tornar uma referência para resolver problemas enfrentados pelas sociedades
modernas. Diante desse cenário, uma atitude ética a ser assumida por uma ciência aberta é a do diálogo
com essas cosmologias da tradição. Uma necessária democracia cognitiva, base para a democracia política
e justiça social, pode ser alcançada com uma ecologia de ideias.

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Publicado

2020-10-30

Como Citar

DE ARAÚJO, C. E. ., RIBEIRO DE SÁ, M. J., & DE ALMEIDA, M. D. C. . (2020). PARA RESISTIR À MONOCULTURA DA MENTE: UMA ODE AOS SABERES INDÍGENAS. Educação Em Revista, 36(1). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/38097

Edição

Seção

Artigos