PARA RESISTIR À MONOCULTURA DA MENTE: UMA ODE AOS SABERES INDÍGENAS
Palavras-chave:
Complexidade, Democracia Cognitiva, Saberes IndígenasResumo
Em diálogo com autores de diferentes áreas de conhecimento, argumentamos a necessidade de uma ode
aos saberes indígenas. A instauração de uma monocultura da mente, com viés ideológico universalista,
vem exterminando a possibilidade de a humanidade se beneficiar com a troca e o compartilhamento de
saberes e experiências acumuladas por diferentes povos do Planeta. A hegemonia da lógica de mercado
sobrepõe-se a valores imensuráveis, como cooperação, solidariedade, gratidão coletiva e sentimento de
parentesco com todas as coisas do mundo. Tais valores estão presentes nas sabedorias milenares que
constituem a matriz de uma “ciência primeira”. Também mantêm códigos de conhecimentos e modos
de viver que podem vir a se tornar uma referência para resolver problemas enfrentados pelas sociedades
modernas. Diante desse cenário, uma atitude ética a ser assumida por uma ciência aberta é a do diálogo
com essas cosmologias da tradição. Uma necessária democracia cognitiva, base para a democracia política
e justiça social, pode ser alcançada com uma ecologia de ideias.
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