O FRACASSO DA REFORMA ESCOLANOVISTA
ATALIBA DE OLIVEIRA INTERPRETANDO A RENOVAÇÃO ESCOLAR PAULISTA (DÉCADAS DE 1930 E 1940)
Palavras-chave:
Escola tradicional, Escola nova, Escola ativa, Ensino globalizado, Método de projetosResumo
Sob uma perspectiva de análise orientada por Darnton (1986), este artigo objetivou capturar as interpretações de Ataliba Antonio de Oliveira acerca do movimento da escola nova. Trata-se de um professor paulista que acompanhou e resistiu de perto e por dentro as investidas e tentativas da renovação pedagógica em curso do aparelho escolar paulista. Ao escrever mais de duas centenas de crônicas, interpretando entre outros temas as iniciativas dos escolanovistas em São Paulo, Ataliba de Oliveira apontou os erros que caracterizaram “o fracasso da reforma escolanovista”. Após inventariar e analisar essas crônicas, este artigo buscou responder a seguinte problemática: Como Ataliba de Oliveira interpretou o movimento da escola nova e as tentativas de inserção dessa doutrina pedagógica no aparelho escolar paulista, entre as décadas de 1930 e 1940? A lógica comparativa estrutura a maior parte das crônicas e, por meio dela, revelam-se os pontos sobre os quais incidem críticas mais contundentes do autor à reforma, aos reformadores e às consequências educacionais dessas ações, bem como o padrão de trabalho que ele desejava preservar. Tomados em conjunto, os textos de Ataliba de Oliveira construíram a interpretação de que “o fracasso da reforma escolanovista” ocorreu porque os seus apologistas não souberam ler o exemplo do passado.
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