De seringueiro a agricultor/pescador a operário/metalúrgico: um estudo sobre o processo de expropriação/proletarização/organização dos trabalhadores amazonenses
Palavras-chave:
Trabalho, Proletarização, ExpropriaçãoResumo
A expulsão da terra e a transformação do camponês em operário - expropriação/proletarização - estão na origem das relações capitaçis
Esse processo, iniciado na Europa, assume formas peculiares no Brasil, sobretudo no Amazonas, e tem uma dimensão educativa: faz o operário para o capital e organiza-o como classe. As expropriações dos agricultores/pescadores subordinados ao capital pelos financiamentos que amarram a terra e a produção. Agricultores e colonos se organizam em associações, igreja e sindicatos. Agricultores expulsos vão para Manaus, onde seus filhos se transformam em metalúrgicos eletro - eletrônicos. Na pastoral operària e no PT, formam a oposição sindical “Puxirum”. Em 1984, conquistam o sindicato e, em 85, fazem a primeira greve da categoria. Marcadas pelas práticas contraditórias dos trabalhadores que são produto e processo de relações determinadas de produção, suas organizações avançam e recuam na luta contra o capital, construindo-se como classe. Atuamente, duas grandes metas movem as suas lutas: reforma agrária, liberdade e autonomia sindical. Esse processo de formação da classe operária levanta, para a Histdria da Educação, vista do ângulo das relações capital/trabalho, a necessidade de uma educação solidária para uma sociedade socialista presente nas lutas dos trabalhadores.
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