Crianças escravas no Brasil Colonial
Palavras-chave:
Crianças escravas, Brasil colonialResumo
Na historiografia do período colonial brasileiro, muito pouco se encontra a respeito da criança ) e MATTOSOS (1988), por exemplonegra. Relatos de viajantes que estiveram no Brasil, sobretudo na primeira metade do século XIX, tornaram possível a compilação de dados em artigos: MOTT (1972) e MATTOSO (1988), por exemplo. Mas, julgando os dados obtidos insuficienes, remetemo-nos à tarefa de buscar, em outros veios da literatura acerca do período colonial, a situação da criança escrava . Reunimos fragmentose costuramos visões que em seu conjunto tentarão dizer da situação da criança negra e escrava. Se lhe era proibido frequentar os locais de ensino, era-lhe pouco permitido o acesso às igrejas? Se tão pouco valia, de que se ocupava? Como se educava? A leitura que fizemos do Brasil colonial se desdobrou-se em várias interpretações e nos ocupamos, destacadamente, da obra de Gilberto Freire - Casa Grande e Senzala. Avaliamos a forma como Freire apresentou a criança e a mulher negra, sustentada pela isão da miscigenação entre negros e brancos como elemento posibilitador da harmonia e da união entre as raças, que anunciava e preconiza uma falsa democracia racial
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Educação em Revista
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado na Educação em Revista, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. Caso o autor seja o responsável pela remixagem e/ou adaptação, ele deverá enviar mensagem à editoria da Educação em Revista informando tal situação, com a comprovação da atribuição de crédito da publicação original.