TRANSFORMAÇÕES DO MOVIMENTO SECUNDARISTA NA CONSOLIDAÇÃO DA APRENDIZAGEM FLEXÍVEL ATRAVÉS DA CONTRARREFORMA DO ENSINO MÉDIO
DOI:
https://doi.org/10.35699/edur.v41i41.47552Palavras-chave:
Aprendizagem flexível, Contrarreforma do Ensino Médio (Lei nº 13.415/2017), juventude, movimentos sociais, movimento estudantil secundaristaResumo
Diante de um quadro de reorientação estratégica decorrente de uma nova configuração do bloco político hegemônico brasileiro dada a partir do golpe institucional de 2016, novas políticas educacionais se consolidam através da Contrarreforma do Ensino Médio (Lei nº 13.415/2017). Ao analisar os antecedentes e principais desdobramentos destas políticas, investiga-se seus impactos sobre a auto-organização estudantil secundarista ao articular, em pesquisa de natureza qualitativa, material bibliográfico e empírico. Para tanto, verificou-se a literatura especializada a fim de resgatar os principais fundamentos e objetivos do Novo Ensino Médio. Na análise empírica, realizou-se entrevistas com dirigentes gaúchos de organizações juvenis de destacada intervenção junto às entidades estudantis secundaristas, na expectativa de compreender a leitura do movimento a respeito do impacto destas novas políticas sobre suas bases. Utilizando a Teoria Fundamentada, identificaram-se códigos referentes às tendências provocadas pela Contrarreforma que agravam um cenário de refluxo político-organizativo anterior, contribuindo para a significativa imobilização deste setor frente aos processos de desinvestimento na educação e degradação das condições de vida das juventudes brasileiras.
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