Diferença não é dificiência: em questão a patalogiazação do fracasso escolar

Abstract

A partir de crítica fls explicas õ es que situam como causa do fracasso escolar das crianças das camadas populares os seus “déficits” e “patologias” diversas,

procurou-se mostrar que essas crianças, nas quais se vóem apenas negatividades, têm um potencial rico advindo de sua experiência de vida e uma especificidade de aprendizagem diretamente relaciona- da ã sua classe social de origem. Fez-se um estudo de caso de um gmpo de cri s . Suas histórias de vida mostraram as contrações entre seu desempenho em casa e na escola. A análise de seus “erros” mostrou a construção lõgi- ca e a riqueza de pensamento dessas crianças. Concluiu-se que, para vencer o fracasso escolar, o processo de ensino- aprendizagem deve apoiar-se nas formas de pensamento das crias  das camadas  populares,   cujo pressuposto epistemolõgico concebe o fazer como fonte do saber e que não permitem uma maior aproximação e um melhor conhecimento dessas crians as.  Entretanto, o processo de ensino assim concebido só se poderã concretizar-se se alterarem as formas de organização e as condições de trabalho pedagógico que estruturam a escola.