As ilhas de racionalidade e o saber significativo: o ensino de ciências através de projetos

Autores

  • Maurício Pietrocola UFSC
  • Cátia Maria Nehring
  • Cibele Celestino Silva
  • José Análio de Oliveira Trindade
  • Raquel Crosara Maia Leite
  • Terezinha de Fátima Pinheiro

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre o ensino atual de ciências, sua relação com o cotidiano e o universo de interesse dos estudantes. A falta de relação deste ensino com a realidade vivenciada pelos alunos faz com que tenham um menor engajamento neste processo de aprendizagem, para o qual não vêem muito significado. Uma das razões deste problema está na seleção dos conteúdos disciplinares e na forma como são trabalhados nas aulas de ciências e a questão que se coloca é: como devemos proceder para que os alunos possam
compreender o conhecimento científico como resposta a uma questão ou a um problema? Uma das possibilidades para o alcance deste objetivo é o desenvolvimento de atividades de modelização que, além de manter contato com os modelos científicos, permite a sua aplicação à realidade de forma significativa. Para intensificar essa aproximação entre o ensino de ciências e o cotidiano, Gerard Fourez (1994) propõe a construção de ilhas interdisciplinares de racionalidade, na perspectiva de uma alfabetização científica e técnica. Para ele este é um meio de promover um ensino capaz de propiciar a autonomia, o domínio e a comunicação das tecnologias intelectuais elaboradas pela humanidade.
Neste sentido, ao mesmo tempo que apresentamos as etapas de construção de uma ilha interdisciplinar de racionalidade, propomos um exemplo da mesma em torno do tema: "um banho saudável".

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Publicado

2008-11-12

Edição

Seção

PERSPECTIVAS / PERSPECTIVES