Submissão

O cadastro no sistema e posterior acesso, por meio de login e senha, são obrigatórios para a submissão de trabalhos, bem como para acompanhar o processo editorial em curso. Acesso em uma conta existente ou Registrar uma nova conta.

Diretrizes para Autores

Escopo e política

 

O Centro de Ensino de Ciências e Matemática - CECIMIG (www.fae.ufmg/cecimig), órgão de pesquisa e extensão na área de ensino de ciências da Faculdade de Educação da UFMG é responsável pela editoração do periódico Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (e-ISSN 1983-2117). A revista conta, ainda, com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMG (Nível 7 na Capes) e de parcerias interinstitucionais na composição de nosso corpo editorial em nível nacional (UFOP, UFES, UnB, CEFET-RJ, UNESP, USP, UFRB) e internacional (King's College London, Universidade de Santiago de Compostela, University of Groningen, Simon Fraser University).

O periódico publica artigos de pesquisa empíricos, teóricos ou de revisão inéditos relacionados a temas de interesse ao campo da pesquisa em Educação em Ciências. O periódico busca atender a critérios de rigor acadêmico e relevância social e educacional.

Política da seção

Os trabalhos submetidos à publicação devem ser inéditos e não podem estar sendo analisados em outro veículo (livro ou periódico). Comunicações feitas em congressos podem ser submetidas desde que revistos e ampliados, evitando repetições de trabalhos publicados em anais de eventos ou com similaridade significativa com tais trabalhos. O mesmo é valido para aqueles disponibilizados publicamente em servidores pre-print, e cujo DOI deve ser informado no momento de submissão ao periódico para sua validação pela política de arbitragem adotada.

A Ensaio publica artigos nas línguas portuguesa, espanhola ou inglesa. Além disso, artigos poderão ser publicados em dois ou três desses idiomas.

Os autores são responsáveis pela originalidade e a veracidade do conteúdo apresentado nos trabalhos.

O periódico provê acesso aberto ao conteúdo das publicações. A formalização do acesso aberto ao periódico e seus documentos é realizada por meio da especificação de uma atribuição de acesso do sistema Creative Commons (CC) que promove o reuso e distribuição dos artigos indexados nos volumes.

Atualmente, o periódico adota a política de avaliação por pares duplamente cega. Isto é, pareceristas desconhecem a autoria do manuscrito e as pessoas que escreveram o artigo desconhecem a identidade de pareceristas. Porém, é dada a opção de abertura de identidades das pessoas envolvidas no processo de arbitragem para alguns casos (para mais detalhes, ver "Práticas editoriais ciência aberta", nesta página). Pareceristas possuem título de doutorado e experiência na publicação em periódicos indexados.

Desde 2021, em consonância com práticas de comunicação da ciência aberta, o periódico adota políticas editoriais envolvendo: i) o aceite de preprints, ii) a disponibilização de dados, códigos e materiais suplementares da pesquisa no dataverse Scielo EPEC e iii) a abertura de identidade e pareceres do processo de avaliação. Desse modo, o periódico busca maximizar a transparência dos processos de produção do conhecimento, bem como proporcionar o compartilhamento e reuso dos dados e outros conteúdos das pesquisas subjacentes aos textos dos artigos. Detalhes sobre este processo podem ser consultadas na nesta página, na seção “Práticas editoriais ciência aberta”.

A avaliação do manuscrito passa por um processo de pré-análise que envolve: i) análise de plágio; ii) análise da adequação do texto quanto às normas do periódico.

Caso sejam identificados problemas na fase de pré-análise, o manuscrito é encaminhado à editoria-chefe que toma uma decisão sobre a rejeição ou tramitação do trabalho. Nos casos em que um artigo é rejeitado, mas a editoria observa potencial para uma publicação futura, o periódico incentiva a ressubmissão do manuscrito. A editoria-chefe explicita os elementos necessários para que o manuscrito se torne se torne elegível para novo processo de avaliação.

Caso sejam identificados problemas na pré-análise, o manuscrito é rejeitado.

Se não há problemas encontrados na pré-análise, o manuscrito é encaminhado a uma pessoa da editoria adjunta que seleciona duas pessoas para avaliação. Após a avaliação, a editoria encaminha aos autores um parecer final com a decisão. Caso os pareceres sejam discordantes, uma terceira pessoa pode ser convidada para avaliação do manuscrito.

Backup eletrônico e retenção do acesso ao conteúdo da revista

Assim como todos os periódicos indexados na base SciELO, a Ensaio utiliza a metodologia LOCKSS de preservação. SciELO é membro da Rede Cariniana do IBICT e garante que todos os documentos objetos de comunicação de pesquisas das coleções da Rede SciELO nativamente digitais são preservados em todas as suas instanciações de formato e de versões. No caso de a revista deixar de ser publicada, o SciELO garantirá que a “cadeia de custódia” dos registros mantidos sob sua custódia seja mantida por meio da captura e preservação de metadados descritivos apropriados.

A política de preservação digital do Programa SciELO tem por objetivo geral desenvolver infraestruturas e capacidades de comunicação de pesquisas dotadas de sistemas de preservação segundo padrões e estado da arte que garantem que os conteúdos dos objetos de comunicação das coleções da Rede SciELO estejam disponíveis para futuras gerações segundo legislações, padrões e boas práticas adotadas nacional e internacionalmente.

https://scielo.org/en/about-scielo/digital-preservation/

Público Alvo

Nosso público alvo é composto por pessoas que ensinam ciências e que pesquisam o ensino de ciências em todos os níveis de ensino (da educação infantil ao ensino superior), das áreas de educação e ensino das Ciências da Natureza e suas Tecnologias (biologia, física, química, geociências e astronomia), da educação em saúde, ambiental, intercultural e do campo, da comunicação e da divulgação das ciências e de áreas afins (filosofia, sociologia, psicologia, comunicação e outros) que atuam em interfaces com a educação em ciências.

Política de obediência e promoção da ética na comunicação científica do periódico

A revista Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências segue recomendações de padrões de ética, transparência e responsabilidade na comunicação científica compartilhadas por instituições nacionais e internacionais (e. g. Associação Brasileira de Editores Científicos, Center for Open Science, Committee on Publication Ethics, Council of Science Editors, Equator Network, Scientific Electronic Library Online).

A política adotada pelo periódico tem como objetivo promover a responsabilidade e integridade na publicação dos artigos científicos considerando todas as pessoas envolvidas no processo.

A seguir destacamos todas as ações implementadas pelo periódico, considerando os princípios éticos que regem as pesquisas científicas.

  1. Cumprimento de todos os aspectos formais relacionados aos processos de submissão, designação e tramitação de manuscritos.
  2. A editoria-chefe acompanha todo esse processo editorial, com especial atenção aos seguintes aspectos:
    a) As relações entre o periódico e diferentes agentes envolvidos na comunicação científica (pessoas responsáveis pela autoria, emissão de pareceres, públic-alvo, indexadores, agências de fomento, a comunidade científica e público geral).
    b) Garantia da qualidade da revisão por pares de um manuscrito, tendo em vista os parâmetros: imparcialidade, transparência, prazo, e­ficácia e civilidade.
    c) Orientação das práticas da revista a partir de diretrizes e documentos dos Publishers do periódico, sem prejuízo à independência editorial.
  3. A equipe editorial é orientada pela imparcialidade, integridade e confidencialidade na condução dos processos de tramitação, avaliação e decisão, com prioridade às críticas construtivas e o cumprimento dos prazos estabelecidos pelo periódico.
    a) A editoria-chefe supervisiona todas as dúvidas e questionamentos de autoras/autores/autorus quanto aos aspectos éticos por meio do contato com a editoria correspondente.
    b) Autoras/autores/autorus podem contestar as decisões editoriais, por meio de uma carta réplica na qual explicitem por quais motivos o manuscrito deve passar por uma nova avaliação.
    c) Nesses casos, a editoria-chefe analisa os argumentos e avalia se a decisão foi explicitada de forma clara e bem justificada, de modo a verificar se os pareceres não foram emitidos com base em informações equivocadas ou questionáveis.
    d) A editoria-chefe pode reconsiderar manuscritos rejeitados quando identificar boas razões e problemas na avaliação do manuscrito.
    e) Nos casos em que um artigo é rejeitado, sem contestação, mas a editoria observa potencial para uma publicação futura, autoras/autores/autorus são incentivados a ressubmeter o manuscrito, reelaborando-o para conter os elementos necessários para se tornar elegível em novo processo de avaliação.
    f) Decisões sobre manuscritos incluem diligência relacionada à má conduta científica. O periódico entende má conduta como “la intención de hacer que otros consideren como verdad lo que no es” (The COPE Report, 1999, p. 46)*. Esta definição ampla inclui as práticas de fabricação, falsificação ou pirataria/plágio ao propor, executar, revisar ou divulgar resultados de uma pesquisa.
    (i) Fabricação de dados se refere à produção de dados ou resultados, além de seu registro ou relato.
    (ii) Falsificação se refere à manipulação de materiais, equipamentos ou processos de pesquisa, alteração ou omissão de dados ou resultados, de forma que a pesquisa não seja representada com precisão em seu registro.
    (iii) Pirataria se refere à reprodução não autorizada ou o uso de ideias, dados ou métodos de outras pessoas sem permissão ou reconhecimento adequado. O plágio é uma forma de pirataria que se refere à apropriação de ideias, processos, resultados ou palavras de outra pessoa sem o devido crédito. O plágio geralmente envolve o uso de materiais de outros, mas pode se aplicar à duplicação de resultados próprios previamente publicados (conhecido como autoplágio ou publicação em duplicado).
    (iv) A má conduta em pesquisa não corresponde a erros honestos ou diferenças de opinião entre autores**.
    https://publicationethics.org/files/u7141/1999pdf13.pdf
    ** Office of Research Integrity (ORI)
    https://ori.hhs.gov/definition-misconduct
  4. Para o monitoramento da má conduta em pesquisa, o periódico se orienta a partir das seguintes práticas:
    a) O processo de submissão de manuscritos ao periódico demanda das pessoas responsáveis pela autoria: i) uma declaração de que aceitam, de modo comprovado, a responsabilidade pelo conteúdo do manuscrito; ii) o registro da contribuição de cada pessoa envolvida na produção do manuscrito, incluindo se há conflito de interesses*; iii) dados comprobatórios de que a pesquisa com seres humanos, na qual o manuscrito se baseia, foi aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa e iv) informações sobre adesão às políticas de ciência aberta adotadas pela revista.

* Conflitos de interesse são entendidos como condições nas quais uma pessoa envolvida no processo editorial de um manuscrito detém interesses conflitantes ou concorrentes que poderiam influenciar nas decisões editoriais. Considerações pessoais, políticas, ­financeiras, acadêmicas ou religiosas podem afetar a objetividade na avaliação dos manuscritos (The COPE Report, 1999).

https://publicationethics.org/files/u7141/1999pdf13.pdf

      b) O periódico indica como critérios básicos para consideração de autoria:

      i) Participação na concepção ou análise/interpretação dos dados, ou ambos;

      ii) Redação do manuscrito ou sua revisão, quando inclua crítica intelectual importante de seu conteúdo;

        iii) Aprovação final da versão a ser publicada.
iv) Os três elementos anteriores devem ser atribuíveis a pelo menos uma das pessoas que produziu o artigo.
      v) A participação na coleta de dados não justifica autoria.
      vi) Cada pessoa deve ter participado suficientemente da pesquisa de modo que possa assumir publicamente a responsabilidade pelo conteúdo do artigo.
      vii) Em um trabalho de grupo a autoria deve especificar: pessoas-chave responsáveis pelo artigo; colaboradores devem ser reconhecidos separadamente.
        viii) Uma pessoa pode contactar o periódico alegando não estar incluído na autoria de um manuscrito submetido, apesar de ter atendido aos critérios de autoria. Nesse caso, a editoria-chefe consulta o autor correspondente quanto à reivindicação. O periódico pode encaminhar a reivindicação à(s) instituição(ões) onde o trabalho foi realizado visando obter informações para fazer um julgamento sobre a alegação.
ix) O CRediT (The Contributor Roles Taxonomy) considera 14 diferentes papéis de autoria ou contribuição: Administração do Projeto, Análise Formal, Conceituação, Curadoria de Dados, Escrita – Primeira versão, Revisão e Edição, Investigação, Metodologia, Obtenção de Financiamento, Recursos, Software, Supervisão, Validação e Visualização. Esses poderão ser utilizados em formulário específico para definir as contribuições de autoria na escrita do manuscrito. Detalhes sobre cada um desses papéis podem ser consultados em: https://casrai.org/credit/

c) Com relação aos conflitos de interesse:
i) Devem ser comunicados por todas as pessoas envolvidas no processo editorial de um manuscrito.
ii) As pessoas responsáveis pela editoria devem evitar tomar decisões sobre manuscritos que conflitam com seus próprios interesses, tais como os submetidos por pessoas de seu departamento ou que colaboram com suas pesquisas.
iii) Considerando a possibilidade de conflitos de interesse, o periódico não publica artigos de autoria do corpo editorial da revista.
iv) Se identificado um conflito de interesse, responsáveis pela editoria devem delegar a tomada de decisão a colegas da equipe editorial.
v) Pareceristas devem considerar qualquer tipo de conflito de interesse antes de avaliar o manuscrito. Devem ser consideradas relações de trabalho (e.g. participar ou ter participado de projeto de pesquisa; manter ou ter mantido colaboração científica com grupos de pesquisa; ter relação de orientação; ter interesse financeiro com o projeto envolvido no manuscrito).

d) Com relação às políticas de ciência aberta adotadas pela revista, devem ser fornecidos dados sobre:
i) se o manuscrito é um preprint e, em caso positivo, sua localização. A Ensaio sugere o repositório de preprints Scielo: https://preprints.scielo.org/;
ii) se dados, códigos de programas e outros materiais subjacentes ao texto do manuscrito estão devidamente citados e referenciados; e,
iii) se aceitam opções de abertura no processo de avaliação por pares.

e) A revista adota um processo de pré-análise, que, dentre outros aspectos, verifica: i) indícios de plágio e ii) indícios de manipulação de citação.
(i) Identificação de plágio ocorre em duas etapas: primeiramente, por meio de software anti-plágio, seguido de uma análise qualitativa do manuscrito relacionado à forma e ao conteúdo do texto. No caso de dúvida ou questionamento quanto ao plágio, a editoria-chefe contacta a pessoa responsável pelo manuscrito e pelos contatos com a equipe editorial e, se necessário, todas as pessoas envolvidas na produção do manuscrito. Comprovado o plágio, as instituições de afiliação das pessoas que produziram o texto ou agências de financiamento envolvidas no desenvolvimento da pesquisa são comunicadas.
(ii) Ainda durante a pré-análise, e durante o processo de tramitação, a equipe editorial observa indícios de manipulação de citação, isto é, práticas com o objetivo de aumentar o número de determinadas citações no manuscrito. Se identificado o excesso de autocitação, a equipe editorial entra em contato com as pessoas responsáveis pelo texto para esclarecimentos para apoiar a tomada de decisão.
(iii) A revista repudia práticas como troca de citações entre colegas de grupos de pesquisa e sugestões de pareceristas para que seus artigos sejam citados no texto avaliado (coerção).
(iv) No caso de dúvida na inclusão de citações e respectivas referências, a editoria verifica ou solicita o envio do documento citado. A equipe editorial entra em contato com as pessoas responsáveis pelo texto em casos de dúvida ou questionamento.

5. Para as diligências relacionadas à identificação de má conduta em pesquisa ou denúncias, o periódico se orienta a partir das seguintes práticas:

  1. A equipe editorial busca identificar e reportar possíveis falhas no cumprimento das normas legais ou éticas que orientam a política editorial do periódico.
  2. Comunicações de suspeita de má conduta em pesquisa podem ser realizados via e-mail oficial do periódico.
  3. Suspeitas de má conduta em pesquisa reportada em um manuscrito são diligenciadas pela editoria-chefe, que aciona as pessoas envolvidas no caso, a fim de tomar uma decisão.
  4. Em casos de suspeita envolvendo manuscritos em avaliação, a editoria-chefe suspende o processo de avaliação e notifica as pessoas envolvidas sobre a suspensão. Há revisão das acusações em âmbito interno ao conselho editorial para decidir se a alegação deve prosseguir.
  5. Caso a alegação não seja considerada válida, a editoria-chefe notifica todas as pessoas envolvidas e retoma o processo de avaliação.
  6. Caso a alegação seja considerada válida, a editoria-chefe notifica as pessoas responsáveis pelo texto e solicita esclarecimentos. 
  7. Este processo é tratado de modo cuidadoso pela editoria-chefe, utilizando uma linguagem não acusatória, porém clara.
  8. Os esclarecimentos das pessoas responsáveis pelo texto podem ocorrer por meio da apresentação de dados comprobatórios da metodologia e dos resultados ou documentação pertinente (e.g. para o caso de acusação de fabricação/falsificação de dados), ou de texto argumentativo como resposta à acusação (e.g. para o caso de acusação de plágio). Outros tipos de esclarecimentos podem existir, dependendo da natureza da acusação.
  9. Se os esclarecimentos não forem satisfatórios, a editoria-chefe notifica as pessoas responsáveis pelo texto e decide sobre o encerramento do processo de avaliação do manuscrito.
  10. A editoria-chefe consulta o conselho editorial para tomar uma decisão sobre a rejeição do manuscrito e a notificação da instituição de afiliação das pessoas responsáveis pelo texto e agências de financiamento da pesquisa. Esse processo é realizado de modo cuidadoso, considerando o impacto que a noti­ficação pode ter sobre a carreira do acusado.
  11. Em casos de contestação da decisão do periódico relacionada à má conduta em pesquisa, por ambas as partes, constitui-se um comitê de membros do corpo editorial e de instâncias externas ao periódico para análise.
  12. No caso de má conduta identificada em artigo já publicado, o texto é mantido e permanece indexado nas bases do periódico na condição de retratado.
  13. Uma retratação indica o motivo da retratação, por meio de comunicação das pessoas que escreveram o artigo, da equipe editorial ou outras pessoas autorizadas, e é publicada pelo periódico.
  14. A retratação pode ser parcial no caso de a má conduta aplicada a uma parte específica do artigo, caso não haja comprometimento do conjunto da pesquisa publicada.
  15. Erros, independente da natureza ou da origem, que não configuram má conduta, são corrigidos por meio de errata.
  16. O periódico publica o mais rápido possível as erratas ou retratações.

Procedimentos de arbitragem (peer review)

1. Recebimento da submissão
a) A princípio, é realizada uma conferência dos aspectos formais do texto (resumo e abstract; seções; citações e referências; tabelas, gráficos e imagens, etc.). No caso de avaliação do tipo duplo-cego, verificam, ainda, se não apresenta quaisquer dados e/ou metadados que permitam a identificação de autoria durante a avaliação como: nome e filiação institucional; nomes de projetos e coordenação de projetos; referências e autocitações, inclusive na lista de referências, local, título ou local de defesa de mestrado ou doutorado, agradecimentos, financiamentos etc. a originalidade do texto e se não faz referências, diretas ou indiretas, à autoria do texto. Além da checagem desses aspectos textuais, os editores verificam também o depósito dos seguintes documentos no sistema: i) documento comprobatório da aprovação de comitê de ética correspondente no caso de pesquisa com seres humanos; ii) declaração sobre a contribuição de cada pessoa envolvida na produção do manuscrito, incluindo se há conflito de interesses. iii) resposta aos itens sobre políticas editoriais ciência aberta – preprint, avaliação aberta e disponibilização de dados. No caso de erros ou problemas, as pessoas são contactadas e nova submissão deverá ser realizada.

b) Os artigos passam por uma análise preliminar de sua forma e são recusados aqueles que:
i) não tenham sido submetidos a uma revisão ortográfica anterior, apresentando excessivos erros de redação e/ou construção textual;
ii) não sejam redigidos de forma bem estruturada e articulada;
iii) não possuam a forma de artigo científico da área de Educação em Ciências;
iv) não siga os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos na seção Forma e Preparação do Manuscrito;
v) uma das pessoas envolvidas na produção do texto tenha publicado na Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências em período inferior a um ano.

c) Os artigos passam por uma análise preliminar de seu desenvolvimento e são rejeitados aqueles que:
i) não sejam textos originais;
ii) não abordem uma problemática central da área da educação em ciências (ou áreas do escopo da revista);
iii) sejam meramente descritivos, sem desenvolver uma análise teórica da questão abordada;
iv) não apresentem contribuições relevantes para a análise da temática abordada;
v) não apresentem elementos empíricos ou argumentações suficientemente desenvolvidas que fundamentem as suas conclusões;
vi) não apresentem detalhamento e aprofundamento de aspectos teórico-metodológicos ou metodológicos;
vii) sejam relatos de experiência;
viii) sejam revisão bibliográfica;
ix) sejam um recorte descontextualizado de uma dissertação ou tese, sem a configuração de um artigo acadêmico;
x) sejam partes de um projeto ou relatório de pesquisa, sem explicitação clara do objetivo ou questão de pesquisa a ser respondido com a pesquisa.

d) Além disso, o artigo é submetido a sistemas de controle de plágio. A análise de plágio é desenvolvida em duas fases. Na primeira fase, é utilizado um software com o objetivo de fazer uma triagem da duplicidade de textos na internet. Na segunda fase, é realizada uma análise qualitativa. O relatório gerado pelo software é interpretado pela equipe editorial. Em casos de suspeita, novas buscas são realizadas visando identificar publicações anteriores que podem ter sido utilizados de forma inapropriada no manuscrito. A equipe observa ainda indícios de manipulação de citação. Esse processo visa identificar o excesso de autocitação, ou excesso de citações de um mesmo grupo de pesquisa. Em casos de suspeitas de plágio e/ou manipulação de citações, o manuscrito é encaminhado à editoria-chefe. A editoria-chefe analisa o caso e toma uma decisão, notificando as pessoas envolvidas.

e) Após pré-análise da submissão, a editoria-chefe encaminha o manuscrito a uma pessoa da editoria adjunta, que será responsável pelo processo de tramitação. O manuscrito será submetido, sem identificação de autoria, à avaliação por duas pessoas especialistas da área. No caso de divergência entre os pareceres, uma terceira pessoa será consultada, caso a comissão editorial julgue pertinente. Uma notificação acerca do parecer final da submissão será enviada às pessoas que produziram o texto, com cópia dos pareceres dos árbitros. Pareceristas devem considerar qualquer tipo de conflito de interesse antes de avaliar o manuscrito.

A equipe editorial se compromete a acompanhar o processo de modo a garantir a celeridade e qualidade dos pareceres. Em caso de parecer condicionado a modificações no texto, o autor terá, no máximo, 30 dias para enviar as modificações, caso contrário o manuscrito será arquivado. O tempo médio entre submissão e aprovação tem sido de 6 meses. Os textos finais são diagramados e revistos (linguagem, ortografia e normas técnicas) e submetidos às pessoas que submeteram o manuscrito para conferência final antes de sua publicação.

2. Escolha de pareceristas
As pessoas responsáveis pela avaliação dos manuscritos possuem título de doutorado e são designados conforme os critérios:  1. Competência reconhecida na temática do trabalho; 2. Ausência de vínculos institucionais ou de colaboração em grupos / projetos de pesquisa com as pessoas que submeteram o manuscrito.

3. Acompanhamento da avaliação
a) Para avaliar a disponibilidade para avaliação, a equipe editorial faz consultas por meio de mensagem eletrônica via sistema da revista. Na ausência de resposta ou na indicação de indisponibilidade, outra pessoa é convidada para avaliação.

b) Findo o prazo indicado (4 semanas), a equipe editorial envia um lembrete do compromisso. Em caso de não haver compromisso com prazos para conclusão do parecer, a solicitação é cancelada e, imediatamente, outra pessoa é convidada para avaliação.

c) Na nova rodada de avaliação, os mesmos procedimentos são realizados.

4. Decisão editorial
a) Caso os pareceres recebidos sejam convergentes, a equipe editorial envia carta à pessoa correspondente comunicando a decisão editorial - aceito, recusado, correções obrigatórias, re-submissão ou enviar a outro periódico.

b) Caso os pareceres recebidos sejam divergentes o problema é levado à comissão editorial, que poderá indicar um posicionamento, quando possível, ou decidir pelo envio a uma terceira pessoa para avaliação. Nesse caso, a escolha de uma nova pessoa responsável pela avaliação será feita pela própria Comissão.

c) A equipe editorial deve cuidar para que as recusas sejam justificadas. Caso os pareces indiquem a recusa do trabalho sem a correta indicação de razões para tal, a equipe editorial deve solicitar o mesmo à pessoa responsável pela avaliação ou providenciar novo parecer.

d) Trabalhos aceitos com correções necessárias devem ser avaliados pela equipe editorial. Devem ser enviados com uma carta à Comissão Editorial, indicando os pontos revistos e justificando eventuais recomendações presentes nas avaliações que não tenham sido atendidas. A partir da análise desses documentos, a Comissão Editorial fará o parecer final da submissão.

5. Editoração e publicação
a) Os trabalhos aceitos e aprovados entram em uma planilha e são encaminhados periodicamente, a cada duas semanas para editoração, em fluxo contínuo.

6. Critérios de Avaliação Adotados

6.1. Itens a serem considerados para análise de Trabalhos Empíricos
1. Conteúdo/tema abordado
(O título do artigo retrata adequadamente o conteúdo/tema abordado? O conteúdo/tema abordado é relevante em termos da pesquisa na área e está bem justificado? As questões de pesquisa estão claramente formuladas? O referencial teórico é pertinente ao conteúdo/tema abordado e às questões de pesquisa?)
2. Design /Métodos
(A metodologia, procedimentos e organização são apropriados? As figuras, tabelas, gráficos são pertinentes às argumentações apresentadas? A metodologia apresentada é coerente com o referencial teórico e com as questões de pesquisa? Questões éticas foram contempladas?)
3. Resultados e análise de dados
(A análise tem por base a fundamentação teórica apresentada? Na análise são apresentadas evidências suficientes para dar suporte aos resultados?)
4. Conclusões e implicações
(As conclusões estão bem ancoradas nos resultados apresentados? Respondem adequadamente às questões propostas? Incluem recomendações para a área? As conclusões são comparadas com as de outros trabalhos no mesmo domínio, disponíveis na literatura?)
5. Formatação
(O resumo apresenta informações claras e concisas? O artigo apresenta uma linguagem adequada? As figuras, tabelas, gráficos apresentam qualidade satisfatória para a publicação? A bibliografia é pertinente? O artigo pode ser reduzido significativamente sem perda de clareza?)

6.2. Itens a serem considerados para análise de Trabalhos Teóricos
1. Conteúdo/tema abordado
(O título é adequado ao trabalho realizado? A área de interesse do artigo está claramente descrita e fundamentada nos trabalhos relevantes da literatura?)
2. Referenciais teóricos
(O problema teórico abordado é relevante para a pesquisa em Educação em Ciências e está claramente formulado? A fundamentação teórica é adequada para abordar o problema?)
3. Discussão e argumentação
(O argumento teórico desenvolvido é claro e consistente?)
4. Conclusões e implicações
(As conclusões estão bem ancoradas na discussão apresentada? As conclusões incluem recomendações para a área? As conclusões são comparadas com as de outros trabalhos no mesmo domínio, disponíveis na literatura?)
5. Formatação
(O resumo apresenta informações claras e concisas? O artigo apresenta uma linguagem adequada? As figuras, tabelas, gráficos apresentam qualidade satisfatória para a publicação? A bibliografia é pertinente? O artigo pode ser reduzido significativamente sem perda de clareza?)

6.3. Itens a serem considerados para análise de Trabalhos de Revisão de Literatura (Estado da Arte)
1. Conteúdo/tema abordado
(O tema investigado é relevante para o campo da educação em ciências?)
2. Abrangência
(O estudo tem uma abrangência que permite identificar tendências de pesquisa no tema investigado? O escopo da revisão inclui periódicos diversos e diferentes modalidades de comunicação científica, como artigos, livros, capítulos de livros, teses e dissertações, trabalhos em congressos? Inclui diálogo com a produção em âmbito nacional e internacional?)
3. Referenciais de análise
(O estudo é orientado por uma visão crítica e analítica do autor, amparado em referenciais teóricos pertinentes ao tema investigado?)
4. Resultados
(O estudo permite a identificação de diferentes abordagens teórico-metodológicas na pesquisa do tema? Discute a agenda de pesquisa no campo investigado? Destaca resultados, implicações e limitações das diferentes abordagens do tema? Inclui confronto e/ou contraste de perspectivas?)
5. Conclusões e implicações
(As conclusões estão bem ancoradas na discussão apresentada? As conclusões incluem recomendações para a área?)
6. Formatação
(O resumo apresenta informações claras e concisas? O artigo apresenta uma linguagem adequada? As figuras, tabelas, gráficos apresentam qualidade satisfatória para a publicação? A bibliografia é pertinente? O artigo pode ser reduzido significativamente sem perda de clareza?)
A revista utiliza o software Plagius Profissional  para identificação de plágio ou auto-plágio em todos os artigos aprovados em pré-análise.


7. Práticas editoriais ciência aberta

As práticas editoriais ciência aberta adotadas pela revista são:

7.1. Aceite de preprint

Caso o manuscrito esteja disponibilizado em um servidor de preprint, as pessoas autoras devem informá-lo à editoria-chefe na carta dirigida a Ensaio no momento de submissão do manuscrito, informando o DOI do documento. As etapas e os critérios de avaliação do manuscrito são os mesmos utilizados nos demais trabalhos.

7.2. Avaliação aberta entre os pares

Válido apenas para artigos aprovados para publicação e quando há aceite das pessoas autoras na carta dirigida a Ensaio (no momento de submissão do manuscrito).

A abertura de identidade das pessoas autoras e avaliadoras envolvidas na avaliação por pares ocorre ao final do processo de arbitragem (quebra de duplo cego).

Ocorrerá, então, a publicação de artigo-parecer de autoria da(s) pessoa(s) avaliadora(s) (na seção perspectivas) considerando o processo de arbitragem. O artigo-parecer deve se basear no parecer do próprio parecerista, na carta resposta das pessoas autoras e no artigo original aceito para publicação. Nesse texto, é importante a retomada dos principais pontos destacados na  análise do manuscrito (pareceres e carta resposta) de modo a fornecer elementos do processo de avaliação, dando maior transparência ao mesmo. Pareceristas, especialistas nas temáticas tratadas no artigo original avaliado, devem ainda aprofundar a discussão da relação entre o artigo original e o campo do conhecimento sob uma determinada ótica, de modo a dar uma contribuição original de natureza teórica e/ou metodológica ao campo da pesquisa da Educação em Ciências e/ou ao ensino. Para mais detalhes sobre o processo de avaliação aberta entre os pares sugerimos consultar  o texto e fluxograma publicados no Editorial Ensaio 2023, disponível em https://www.scielo.br/j/epec/a/WrWGvFvpQGh6HQqtDbrhxLx/?lang=pt

7.3. Disponibilização de dados, códigos e outros materiais relacionados a pesquisa

Válido apenas para casos de artigos aprovados, quando há concordância das pessoas autoras na carta direcionada a Ensaio (no momento de submissão do manuscrito) e sempre que não houver impedimentos éticos e legais para a disponibilização.

A disponibilização de dados, códigos e demais materiais de forma aberta contribui para reprodutibilidade, transparência, colaboração, eficiência e economia dos dados, entre outros pontos importantes para as práticas científicas e de produção de conhecimento.

Assim, ao adotar práticas de ciência aberta, as pessoas autoras estão contribuindo de múltiplas formas para a comunidade científica da qual fazem parte, além de aumentarem o potencial de visibilidade e disseminação do próprio trabalho, visto que os dados recebem um documento identificador específico (DOI).

Sendo aprovado o manuscrito, os dados, códigos e demais materiais devem ser submetidos no Dataverse da Scielo e passarão pela curadoria da Editoria de Dados da revista, que também está responsável por auxiliar as pessoas autoras a implementarem eventuais ajustes. Após aprovação, os dados, códigos e demais materiais ficam disponibilizados na página da Ensaio no Dataverse da Scielo (https://data.scielo.org/dataverse/brepec), fazendo menção ao artigo do qual se referem. As informações para preparação e depósito dos dados estão disponíveis nos links a seguir.

Guia de preparação dos dados: https://wp.scielo.org/wp-content/uploads/Guia_preparacao_pt.pdf

Guia de depósito de dados de pesquisa:  https://wp.scielo.org/wp-content/uploads/Guia_deposito_pt.pdf

Note que as pessoas autoras podem optar por disponilbilizar os dados no Dataverse apenas mediante solicitação. Nesse caso, isso significa que será feito o depósito dos dados no Dataverse, mas eles não ficarão abertos para todos os usuários da internet. Os interessados em acessar os dados poderão ler a descrição dos dados na página do Dataverse e então solicitá-los para as pessoas autoras, que poderão, então, disponibilizá-los via Dataverse, se assim desejarem.

Se ainda assim as pessoas autoras optarem por não disponibilizar os dados, solicitamos que seja apresentada uma justificativa para não fazê-lo na carta direcionada a Ensaio (no momento de submissão do manuscrito). Isto porque, a partir do ano de 2023, ao final dos artigos aprovados para publicação, a revista Ensaio incluirá as informações sobre disponibilidade de dados, conforme https://wp.scielo.org/wp-content/uploads/Guia_TOP_pt.pdf) (SciELO, 2018):

1. Dados não disponíveis: O conjunto de dados que dá suporte aos resultados deste estudo não está disponível publicamente.

2. Dados disponíveis:

2.1. Todo o conjunto de dados que dá suporte aos resultados deste estudo foi publicado no próprio artigo.

2.2. Todo o conjunto de dados que dá suporte aos resultados deste estudo foi disponibilizado no SciELO Dataverse e pode ser acessado em [URL ou DOI].

2.3. Todo o conjunto de dados anonimizados que dá suporte aos resultados deste estudo foi disponibilizado no SciELO Dataverse e pode ser acessado em [URL ou DOI].

3. Dados disponíveis mediante solicitação:

3.1. Todo o conjunto de dados que dá suporte aos resultados deste estudo está disponível mediante solicitação as pessoas autoras correspondentes.

3.2. O conjunto de dados não está publicamente disponível devido a... [detalhar motivo da restrição; por exemplo, conter informação que compromete a privacidade dos participantes da pesquisa].

3.3. Todo o conjunto de dados que dá suporte aos resultados deste estudo está disponível mediante solicitação à... [nome da organização].

Mais informações estão explicitadas no Editorial (2023), disponível  em https://www.scielo.br/j/epec/a/WrWGvFvpQGh6HQqtDbrhxLx/?lang=pt

 

 Forma e preparação de manuscritos

 

Informações para os Autores

Os trabalhos, inéditos, submetidos à publicação não podem estar sendo analisados em outro veículo (livro ou periódico). Comunicações feitas em congressos podem ser submetidas desde que revistos e ampliados, evitando repetições de trabalhos publicados em anais de eventos ou com similaridade significativa com tais trabalhos. O mesmo é valido para aqueles disponibilizados publicamente em servidores pre-print, e cujo DOI deve ser informado no momento de submissão ao periódico para sua validação pela política de arbitragem adotada.

Considerando o processo de avaliação do tipo duplo cego, o texto do manuscrito não deve conter indicações, claras ou indiretas, de autoria, de modo a permitir a revisão cega por pares. Em caso de avaliação aberta, a identificação de autoria é revelada aos pareceristas ao final do processo de arbitragem, quando o trabalho for aprovado.

Cabe ressaltar que artigos preprints passarão pela avaliação por pares cega (e não duplamente cega).

A Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências publica artigos nas línguas portuguesa, espanhola ou inglesa. Além disso, após aprovação, os artigos podem ser publicados em dois ou três desses idiomas, caso as pessoas autoras arquem com os custos de tradução e revisão do artigo. A partir de 2022, as versões multilíngues do mesmo artigo recebem cada uma um identificador DOI próprio. Mesmo se tratando de uma mesma produção intelectual, o DOI funciona como identificador de citação. Como um artigo em um idioma é citado de maneira diferente do mesmo artigo em um idioma diferente, cada um possui seu próprio DOI. 

Os artigos teóricos devem introduzir novidades no campo de conhecimento que é por ele visitado e trazer conclusões e implicações para a pesquisa e a prática educativa no campo da educação em ciências. Os artigos empíricos devem apresentar dados que, examinados à luz de um referencial teórico, possam resultar em conhecimento novo ou em desdobramentos de sua aplicação em contextos.

A revista publica trabalhos de campos do conhecimento que dialoguem com a produção da área de Educação em Ciências e que apresentem contribuições relevantes para esta área. Isto se deve ao caráter interdisciplinar da pesquisa em Educação em Ciências, em função do diálogo com outros campos de pesquisa, tais como epistemologia, psicologia, linguística, sociologia do conhecimento, sociologia da educação, filosofia e história da educação, entre outros - e da interface com a pesquisa educacional como um todo, a Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências publica trabalhos desses campos desde que dialoguem com a produção da área e tragam resultados relevantes para a educação em ciências.

As pessoas que submetem o manuscrito são responsáveis pela originalidade e a veracidade do conteúdo apresentado nos trabalhos. O mesmo é válido para aqueles já disponibilizados em servidores pre-print. A revisão linguística e bibliográfica deverá ser feita antes da submissão do manuscrito. Deve ser indicado se a pesquisa é financiada e se há conflitos de interesses. Para publicação, a comissão editorial poderá solicitar o parecer de aprovação da pesquisa em um conselho de ética. Em caso de aceite da submissão, deve ser encaminhada autorização assinada cedendo os direitos autorais para a Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, concordando com a publicação do artigo tanto em suporte impresso quanto eletrônico.

Formato do Manuscrito

O manuscrito deve incluir: (1) título claro e objetivo sem abreviaturas, parênteses e fórmulas que dificultem a compreensão do conteúdo do artigo (2) resumo no idioma do respectivo artigo (100-150 palavras), (3) título e resumo em inglês e espanhol, (4) três palavras-chave no idioma original, em inglês e em espanhol, (5) texto e (6) referências bibliográficas.

No texto do artigo não deve haver informações que permitam identificação de autoria em situações de arbitragem do tipo duplo cego.

O artigo deve ter extensão máxima de 25 páginas, incluindo as referências.

O formato deve seguir o template da revista. Faça o download em: TEMPLATE

As imagens devem ser inseridas no corpo do texto, e enviadas no documento principal, em formatos de arquivo tif ou jpg, com resolução de 300 dpi's. O uso de imagens é de inteira responsabilidade do(s) autor(es).

Solicitamos, ainda, que sejam observados os padrões de apresentação exigidos, para referências bibliográficas, citações, tabelas, notas, resumos, gráficos, etc., contidas na normalização da American Psychology Association, APA, 7th Ed. (Manual of the American Psychological Association, 2019, 7ª edição).
 

Envio de manuscritos

 

O artigo deverá ser submetido através do portal da revista no endereço:
https://periodicos.ufmg.br/index.php/ensaio/, após o cadastro completo e criação de login e senha, mediante a concordância dos termos constantes do formulário eletrônico de submissão.

Não há taxas para submissão e avaliação de artigos.

 

Condições para submissão

Todas as submissões devem atender aos seguintes requisitos.

  • Declaro que a contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
  • Li e estou ciente dos itens a serem considerados para análise de Trabalhos Empíricos: A questão/problema de investigação é explicitamente enunciado e justificado, trata-se de uma questão original e relevante para a área de pesquisa em Educação em Ciências. O texto apresenta uma revisão bibliográfica em articulação à questão/problema de pesquisa proposto e que situa a pesquisa em relação aos trabalhos anteriores. O referencial teórico é pertinente ao conteúdo/tema abordado e os conceitos fundamentais mobilizados na pesquisa estão explicitamente formulados. O texto apresenta o desenho de pesquisa, o contexto (sujeitos/ambiente) e os cuidados éticos. São explicitados e justificados as técnicas e os procedimentos de coleta de dados, os procedimentos de análise. Existe coerência entre o problema de pesquisa, o referencial teórico e a proposta metodológica. A análise está adequada às questões/problemas de pesquisa, fundamentada em evidências empíricas. As interpretações dialogam com as evidências e o referencial teórico e há uma discussão entre os resultados e a literatura da área.  As principais conclusões do artigo estão enunciadas e respondem à questão/problema de pesquisa. As conclusões são sustentadas pelas análises e discussões da pesquisa e apresentam contribuições/implicações/recomendações para a área de pesquisa em Educação em Ciências. Orientações de formatação do texto e uso adequado da língua foram seguidas.
  • Li e estou ciente dos itens a serem considerados para análise de Trabalhos Teóricos: O problema é explicitamente abordado e há defesa explícita de uma tese. A área de interesse do artigo está descrita e fundamentada nos trabalhos relevantes da literatura. A abordagem teórica apresentada é original e relevante quando situada em relação à literatura. A escolha do acervo teórico é justificada. O acervo é composto por reflexões e conceitos relacionados aos referenciais e trabalhos importantes para a área. O argumento teórico desenvolvido é claro e consistente. Possíveis objeções são consideradas - dialogadas, tensionadas, aproximadas - comparadas e/ou refutadas. Conclusões estão bem ancoradas na discussão apresentada e incluem recomendações para a área de educação em ciências.  Orientações de formatação do texto e uso adequado da língua foram seguidas.
  • Estou ciente que devo anexar uma CARTA DE APRESENTAÇÃO do manuscrito à editoria da revista, tendo em vista responsabilidade pelo conteúdo desta submissão, conflito de interesses, adesão a práticas de ciência aberta e cuidados éticos da pesquisa. Faça o download da carta pelo no link a seguir: LINK
  • Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word (desde que não ultrapassem 2MB)
  • O texto foi escrito usando o seguinte template: TEMPLATE

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Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.