METACOGNITIVE THOUGHT ASSESSMENT INSTRUMENTS ASSOCIATED WITH SCIENCE TEACHING

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PENSAMENTO METACOGNITIVO ASSOCIADOS AO ENSINO DE CIÊNCIAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21172022240159

Palavras-chave:

estado do conhecimento, instrumentos avaliativos, pensamento metacognitivo

Resumo

O estudo apresenta uma revisão das produções estrangeiras publicadas na base de dados Education Resources Information Center (ERIC), associados ao uso da metacognição em intervenções didáticas em Biologia. A problemática está na dificuldade e limitação quando se trata de avaliar a presença do pensamento metacognitivo. Partindo da pergunta: quais os instrumentos utilizados para produção de dados que as pesquisas têm empregado quando se trata de estudos de intervenção didática guiada pela metacognição? Analisa 22 trabalhos quanto aos instrumentos, que correspondem a um universo de onze métodos distintos, sendo os questionários os mais utilizados. O estudo verifica um crescimento nas pesquisas a partir de 2014, um foco de pesquisas nos Estados Unidos e no ensino superior. Aponta para a carência de trabalhos envolvendo formação de professores e para os resultados promissores dos estudos em termos de potencialidade para a aprendizagem, constatando a existência de uma diversidade de entendimentos de metacognição.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cleci Teresinha Werner da Rosa, Universidade de Passo Fundo

Doutora em Educação Científica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina; Pós-doutorado na Universidad de Burgos – Espanha; Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação; Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática; Professora do Curso de Física-L; Universidade de Passo Fundo - Passo Fundo-RS

Camila Boszko, Universidade de Passo Fundo

Mestra e Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Desenvolvendo período de doutoramento sanduíche na Espanha, na Universidad de Sevilla Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

Gabriela Carolina Cattani Delord, Universidad de Sevilla

Doutorado em Educação em Ciências e Matemática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil (2017); Doutora em Educação pela Universidad de Sevilla, Espanha (2017); Professora do Universidad de Sevilla, Espanha.

Referências

Anderson, D., Thomas, G. P. & Nashon, S. M. (2008). Social barriers to meaningful engagement in Biology field trip group work. Science Education, 93(8), 511-534.

Armstrong, N. A., Wallace, C. S. & Chang, S. (2008). Learning from Writing in College Biology. Research in Science Education, 38, 483-499.

Aurah, C. M., Cassady, J. C. & Mcconell, T. J. (2014). Genetics problem solving in high school testing in Kenya: effects of metacognitive prompting during testing. Electronic Journal of Science Education, 18(8), 1-26.

Ausubel, D. P., Novak, J. D. & Hanesian, H. (1983). Psicología Educativa: un punto de vista cognoscitivo. 2. ed. Cidade do México: Editorial Trillas.

Aydin, S. (2015). An analysis of the relationship between high school students’ self-efficacy, metacognitive strategy use and their academic motivation for learn Biology. Journal of Education and Training Studies, 4(2), 53-59.

Barleta, M. C. F., Silva, J. L. A. & Dias, J. R. (2018). Fontes de pesquisa e bases de dados especializadas Disponível em:https://www.pucsp.br/sites/default/files/download/posgraduacao/programas/administracao/fontes-de-pesquisa-e-bases-de-dados-especializadas-marcia-barleta-jose%20luiz-silva-julio-rosa-dias.pdf >. Acesso em: 23 jun.2022.

» https://www.pucsp.br/sites/default/files/download/posgraduacao/programas/administracao/fontes-de-pesquisa-e-bases-de-dados-especializadas-marcia-barleta-jose%20luiz-silva-julio-rosa-dias.pdf

Bogdan, R. C. & Biklen, S. K. (1994). Investigação qualitativa em educação Porto: Porto Editora.

Boszko, C. (2019). Diários de aprendizagem e os processos metacognitivos: estudos envolvendo professores de física em formação inicial. Dissertação (Mestrado em Educação). Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2019. Disponível em:http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1816 >. Acesso em:23 fev. 2022.

» http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1816

Bransford, J. D., Brown, A. L. & Cocking, R. R. (2000). How people learn Washington, DC: National academy press.

Brown, A. L. (1978). Knowing when, where, and how to remember: a problem of metacognition. In: Glaser, R. (Ed.). Advances in instructional psychology Hillsdale, New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 1, 77-165.

Brown, A. L. (1987) Metacognition, executive control, self-regulation, and other more mysterious mechanisms. In: Weinert, F. E.; Kluwe, R. H. (Eds.). Metacognition, motivation and understanding Hillsdale, New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates , 65-116.

Çeliker, H. D. (2015). Development of metacognitive skills: designing problem-based experiment with prospective science teachers in Biology Laboratory. Educational Research and Reviews, 10(11), 1487-1495.

Corebima, A. D. (2009). Metacognitive skill measurement integrated in achievement test. Science and Education, 5(1).

Corso, H. V., Sperb, T. M. & Jou, G. I.; Salles, J. F. (2013). Metacognição e funções executivas: relações entre os conceitos e implicações para a aprendizagem. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 29(1), 21-29.

Dye, K. M. & Stanton, J. D. (2017). Metacognition in upper-division biology students: awareness does not always lead to control. CBE-Life Sciences Education, 16(2), 1-14.

Ferrarini, R., Behrens, M. A. & Torres, P. L. (2022).Metodologias ativas e portfólios avaliativos: o que dizem as pesquisas no Brasil sobre essa relação. Educação em Revista, 38, e34179.

Flavell, J. H. (1979). Metacognition and cognitive monitoring: a new area of cognitive - developmental inquiry. American Psychologist, 34(10), 906-911.

Flavell, J. H. (1976). Metacognitive aspects of problem solving. In: Resnick, L. B. (Ed.). The Nature of Intelligence Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 231-235.

Gomes, M. S. (2020). Estratégias metacognitivas no ensino de ciências para estudantes dos anos iniciais: estimulando o aprender a aprender!. Dissertação (Mestrado em Docência em Educação em Ciências e Matemáticas). Belém: Universidade Federal do Pará, 2020.

Haave, N. (2016). E-Portfolios rescue Biology etudents from a poorer final exam result: promoting student metacognition. Bioscene: Journal of College Biology Teaching, 42(1), 8-15.

Hattie, J. (2012). Visible learning for teachers: maximizing impact on learning. New York: Routledge.

Lafortune, L. & Saint-Pierre, L. (1996). A afectividade e a metacognição na sala de aula Lisboa: Instituto Piaget.

Mayne, L. (2012). Reflective writing as a tool for assessing teamwork in Bioscience: insights into student performance and understanding of teamwork. Biochemistry and Molecular Biology Education, 40(4), 234-240.

Mayor, J., Suengas, A. & González Marqués, J. (1995). Estrategias metacognitivas: aprender a aprender y aprender a pensar. Madrid: Editorial Síntesis.

Monereo, C. (2001). La enseñanza estratégica: enseñar para la autonomía. In: MONEREO, Carlos (Org.). Ser estratégico y autónomo aprendiendo Barcelona: Graó, 11-27.

Morosini, M. C. & Fernandes, C. M. B. (2014). Estado do Conhecimento: conceitos, finalidades, e interlocuções. Educação Por Escrito, 5(2), 154-164.

Nunaki, J. H., Damopolii, I., Kandowangko, N. Y. & Nusantari, E. (2019). The effectiveness of inquiry-based learning to train the students’ metacognitive skills based on gender differences. International Journal of Instruction, 12(2), 505-516.

Pérez, G., Gómez Galindo, A. A. y González Galli, L. (2023). Multimodalidad y regulación metacognitiva en el aprendizaje de la evolución. Enseñanza de las Ciencias, 41(1), 5-23.

Porlán, R. & Martín, J. (2001). El diario del profesor: um recurso para investigación em el aula. Díada: Sevilla.

Pozo, J. (2016) Aprender en tiempos revueltos: la nueva ciencia del aprendizaje. Madrid, España: Alianza.

Rahmat, I. & Chanunan, S. (2018). Open inquiry in facilitating metacognitive skills on high school biology learning: an inquiry on low and high academic ability. International Journal of Instruction, 11(4), 593-606.

Romanowski, J. P. (2002). As licenciaturas no Brasil: um balanço das teses e dissertações dos anos 90. São Paulo: Faculdade de Educação da USP.

Rosa, C. T. W. (2011). A metacognição e as atividades experimentais no ensino de Física Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Rosa, C. T. W., Corrêa, N. N. G., Passos, M. M. & Arruda, S. M. (2021). Metacognição e seus 50 anos: cenários e perspectivas para o ensino de Ciências, Revista Brasileira de Ensino de Ciências, 4(1), 267-291.

Rosa, C. T. W., Darroz, L. M. & Rosa, A. B. (2017). Discussões atuais e perspectivas futuras nas pesquisas brasileiras sobre metacognição e ensino de Física. Enseñanza de las ciencias, v. extra, 4245-4257.

Rosa, C. T. W. & Meneses Villagrá, J. A. (2018). Metacognição e ensino de Física: revisão de pesquisas associadas a intervenções didáticas. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 18(2), 581-608.

Sabel, J. L., Dauer, J. T. & Forbes, C. T. (2017). Introductory biology students’ use of enhanced answer keys and reflection questions to engage in metacognition and enhance understanding. CBE-Life Sciences Education, 16(40).

Sadi, Ö. (2013). Case study of how turkish university students improve their biochemistry achievement. Higher Education Studies, 3(5), 52-67.

Santon, J. D., Dye, K. M. & Johnson, M. (2019). Knowledge of learning makes a difference: a comparison of metacognition in introductory and senior-level biology students. CBE-Life Sciences Education, 18(24), 1-13.

Santos, A. C. T. (2020). Metacognição e atividades experimentais em ciências: cenários da produção em periódicos estrangeiros. Dissertação (Mestrado em Educação). Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2020.

Saucedo, K. R. R. (2019). Estudo sociológico das emoções na formação de professores: interpretando interações face a face em um tema controverso da Educação Científica. Tese (Doutorado em Educação). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2019.

Schraw, G; & Dennison, R. S. (1994). Assessing metacognitive awareness. Contemporary Educational Psychology, 19(4), 460-475.

Sebesta, A. J. & Speth, E. B. (2017). How should i study for the exam? self-regulated learning strategies and achievement in introductory biology. CBE-Life Sciences Education, 16(30), 1-12.

Silva, F. J. C. & Carvalho, M. E. P. (2014). O estado da arte das pesquisas educacionais sobre gênero e educação infantil: uma introdução. In: Encontro Nacional Da Rede Feminista Norte E Nordeste De Estudos E Pesquisas Sobre A Mulher E Relações De Gênero(REDOR), 2014, Recife. Anais Recife: UFRP, 346-362.

Snyder, K. E., Nietfled, J. L; & Linnenbrink-Garcia, L. (2015). Giftedness and metacognition: a short-term longitudinal investigation of metacognitive monitoring in the classroom. Gifted Child Quarterly, 55(3), 181-193.

Stanton, J. D., Neider, X. N., Gallegos, I. J. & Clark, N. C. (2015). Differences in metacognitive regulation in introductory biology students: when prompts are not enough. CBE-Life Sciences Education, 14(2), 14:ar,15.

Sugiharto, B., Corebima, A. & Susilo, H. (2018). A comparison of types of knowledge of cognition of preservice biology teachers. Science Learning and Teaching, 19(1), 1-18.

Tamayo Alzate, O., Zona López,J., & Loaiza Zuluaga, Y. (2017). La metacognición como constituyente del pensamiento crítico en el aula de ciencias. Tecné, Episteme y Didaxis, Número extraordinario, 1031-1036

Tamayo Alzate, O., Herrera Flórez, P. & Romero Villegas, C. (2023). Metacognitive judgements in the learning of cellular theory in elementary school students, Journal of Biological Education

Tanner, K. D. (2012). Promoting student metacognition. CBE-Life Sciences Education, 11(2), 113-120.

Taasoobshirazi, G., & Farley, J. A. (2013). Multivariate Model of Physics Problem Solving. Learning and Individual Differences, 24, 53-62.

Trujillo, C. M., Anderson, T. R. & Pelaez, N. J. (2016).Exploring the MACH Model’s potential as a metacognitive tool to help undergraduate students monitor their explanations of biological mechanisms. CBE-Life Sciences Education, 15, 1-16.

Veenman, M. V. J, Van Hout-Wolters, B. H. A. M. & Afflerbach, P. (2006). Metacognition and learning: conceptual and methodological considerations. Metacognition and Learning, 1(1), 3-14.

Veenman, M. V. J. & Spaansa, M. A. (2005). Relation between intellectual and metacognitive skills: age and task differences. Learning and Individual Differences, 15, 159-176.

Volpato, E. S. N. (2000). Pesquisa bibliográfica em ciências biomédicas. Jornal de Pneumologia, 26(2), 1-5.

Wheeler, E. R.; Wischusen, S. M. (2014). Developing self-regulation and self-efficacy: a cognitive mechanism behind the success of biology boot camps. Electronic Journal of Science Education, 18(1), 1-16.

Woolfolk Hoy, A. (2000). Educational psychology in teacher education. Educational Psychologist, 35(4,) 257-270.

Yumusaka, N, Sungurb, S & Cakiroglu, J. (2007).Turkish high school students’ biology achievement in relation to academic self-regulation. Educational Research and Evaluation, 13(1), 53-69.

Yuruk, N., Selvi, M. & Yakisan, M. (2017). Investigation of the Nature of Metaconceptual processes of pre-service biology teachers. Eurasian Journal of Educational Research, 68, 121-150.

Zimmerman, B. J. & Martinez-Pons, M. (1986). Development of a structured interview for assessing student use of self-regulated learning strategies. American Educational Research Journal, 23, 614-628.

Zohar, A.; Barzilai, S. (2013). A review of research on metacognition in science education: current and future directions. Studies in Science Education, 49(2), 121-169.

Downloads

Publicado

2023-11-28

Edição

Seção

RELATOS DE PESQUISAS / RESEARCH REPORTS