BETWEEN NORMS AND ROUTINES OF ORGANIC CHEMISTRY: THE WORK WITH THE DOMAINS OF SCIENTIFIC KNOWLEDGE
ENTRE NORMAS E ROTINAS DA QUÍMICA ORGÂNICA: O TRABALHO COM OS DOMÍNIOS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21172022240148Palavras-chave:
Ensino Superior, Domínio social, Domínio materialResumo
Partimos do pressuposto de que a aproximação de normas e rotinas características da atividade científica pode ser elemento promotor de aprendizagem das ciências. Assim, buscamos responder a questão de pesquisa: “Em aulas de Química Orgânica para estudantes do ensino superior, quais domínios do conhecimento científico são mobilizados pela professora?” Para isso, foram gravadas, em áudio e vídeo, aulas da disciplina de Química Orgânica para uma turma de Licenciatura em Química. Os dados produzidos para esta pesquisa advêm da transcrição dessas gravações e foram analisados qualitativamente com o objetivo de identificar a mobilização dos domínios do conhecimento científico pela professora. Os resultados indicaram que os domínios conceitual e material surgem com frequência, e o epistêmico raramente. Já o domínio social surge vinculado, especialmente, ao uso das representações. Ao interagir com esses domínios a professora relaciona o material experimental ao uso das representações. Como implicações desta pesquisa defendemos a ideia de objeto epistêmico para abordagem das representações e caracterização do domínio material.
Downloads
Referências
Carvalho, A. M. P. (2011). Uma metodologia de pesquisa para estudar os processos de ensino e aprendizagem em salas de aula. In: F. M. T. Santos, I. Greca (Orgs.). A pesquisa em ensino de ciências no Brasil e suas metodologias (pp. 13-47). Editora Unijuí.
Deng, Y., Kelly, G. J., & Deng, S. (2019). The influences of integrating reading, peer evaluation, and discussion on undergraduate students’ scientific writing. International Journal of Science Education, 41(10), 1408-1433. https://doi.org/10.1080/09500693.2019.1610811
» https://doi.org/10.1080/09500693.2019.1610811
Duschl, R. (2008). Science education in three-part harmony: Balancing conceptual, epistemic, and social learning goals. Review of Research in Education, 32(1), 268-291. https://doi.org/10.3102/0091732X07309371
» https://doi.org/10.3102/0091732X07309371
Evagorou, M., Erduran, S., & Mäntylä, T. (2015). The role of visual representations in scientific practices: from conceptual understanding and knowledge generation to “seeing” how science works. International Journal of STEM Education, 2(1), 1-13. https://doi.org/10.1186/s40594-015-0024-x
» https://doi.org/10.1186/s40594-015-0024-x
Franco, L. G., & Munford, D. (2020a). Aprendizagem de ciências: uma análise de interações discursivas e diferentes dimensões espaço-temporais no cotidiano da sala de aula. Revista Brasileira de Educação, 25. e250015. https://doi.org/10.1590/S1413-24782020250015
» https://doi.org/10.1590/S1413-24782020250015
Franco, L. G., & Munford, D. (2020b). O Ensino de Ciências por Investigação em Construção: Possibilidades de Articulações entre os Domínios Conceitual, Epistêmico e Social do Conhecimento Científico em Sala de Aula. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, 687-719. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u687719
» https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2020u687719
Furtak, E. M., Seidel, T., Iverson, H., & Briggs, D. C. (2012). Experimental and quasi experimental studies of inquiry-based science teaching: a meta-analysis. Review of Educational Research, 82(3), 300-329. https://doi.org/10.3102/0034654312457206
» https://doi.org/10.3102/0034654312457206
Goodwin, W. M. (2003). Explanation in organic chemistry. Annals of the New York Academy of Sciences, 988(1), 141-153. https://doi.org/10.1111/j.1749-6632.2003.tb06093.x
» https://doi.org/10.1111/j.1749-6632.2003.tb06093.x
Goodwin, W. M.(2008). Structural formulas and explanation in organic chemistry. Foundations of chemistry, 10(2), 117-127. https://doi.org/10.1007/s10698-007-9033-2
» https://doi.org/10.1007/s10698-007-9033-2
Goodwin, W. M. (2010). How do structural formulas embody the theory of organic chemistry?. The British Journal for the Philosophy of Science, 61(3), 621-633. https://doi.org/10.1093/bjps/axp052
» https://doi.org/10.1093/bjps/axp052
Goodwin, W. M. (2012). Experiments and theory in the preparative sciences. Philosophy of Science, 79(4), 429-447. https://doi.org/10.1086/668003
» https://doi.org/10.1086/668003
Grene, M. (1985). Perception, Interpretation and the Sciences. In: D. Depew, & B. Weber (Eds). Evolution at a Crossroads(pp. 1-20). MIT Press.
Hodson, D. (1994). Hacia un enfoque más crítico del trabajo de laboratorio. Enseñanza de las Ciencias. Revista de investigación y experiencias didácticas, 12(3), 299-313. https://doi.org/10.5565/rev/ensciencias.4417
» https://doi.org/10.5565/rev/ensciencias.4417
Hoffmann, R., & Laszlo, P. (1991). Representation in chemistry. Angewandte Chemie International Edition, 30(1), 1-16. https://doi.org/10.1002/anie.199100013
» https://doi.org/10.1002/anie.199100013
Jacob, C. (2001). Analysis and synthesis: Interdependent operations in chemical language and practice. HYLE - An International Journal for the Philosophy of Chemistry, 7, 31-50.
Kelly, G. J. (2008). Inquiry, activity and epistemic practice. In R. A. Duschl, & R. E. Grandy (Eds.). Teaching Scientific Inquiry: recommendations for research and implementation (pp. 99-117). Taipei Sense Publishers.
Kelly, G. J., & Licona, P. (2018). Epistemic practices and science education. In M. Matthews, (Ed.). History, philosophy and science teaching (pp. 139-165). Springer, Cham.
Kim, M., & Tan, H. T. (2013). A collaborative problem-solving process through environmental field studies. International Journal of Science Education, 35(3), 357-387. https://doi.org/10.1080/09500693.2012.752116
» https://doi.org/10.1080/09500693.2012.752116
Knorr-Cetina, K. (1999). Epistemic cultures: How the sciences make knowledge. Harvard University Press.
Laszlo, P. (1998). Chemical Analysis as Dematerialization. HYLE - An International Journal for the Philosophy of Chemistry, 4, 29-38.
Lehrer, R., & Schauble, L. (2006). Scientific thinking and science literacy. In W. Damon, R. Lerner, K. A. Renninger, & I. E. Sigel (Eds.). Handbook of child psychology: child psychology in practice (pp. 153 - 196). Wiley.
Longino, H. E. (1990). Science as social knowledge: Values and objectivity in scientific inquiry. Princeton University Press.
Longino, H. E. (2002). The fate of knowledge Princeton University Press.
Lüdke, M.; André, M. E. D. A. (2013). Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. 2. ed. LTC.
Novais, R. M. (2018). Experimentação no ensino de Química: analisando reflexões de licenciandos durante uma disciplina de prática de ensino. Educação Química en Punto de Vista, 2(2), 24-50. https://doi.org/10.30705/eqpv.v2i2.1383
» https://doi.org/10.30705/eqpv.v2i2.1383
Papadouris, N., & Constantinou, C. P. (2014). An exploratory investigation of 12-year-old students’ ability to appreciate certain aspects of the nature of science through a specially designed approach in the context of energy. International Journal of Science Education, 36(5), 755-782. https://doi.org/10.1080/09500693.2013.827816
» https://doi.org/10.1080/09500693.2013.827816
Pauwels, L. (2006). A theoretical framework for assessing visual representational practices. In L. Pawels. Visual cultures of science: Rethinking representational practices in knowledge building and science communication (pp. 1-25). Dartmouth College Press.
Peters-Burton, E., & Baynard, L. R. (2013). Network analysis of beliefs about the scientific enterprise: A comparison of scientists, middle school science teachers and eighth-grade science students. International Journal of Science Education, 35(16), 2801-2837. https://doi.org/10.1080/09500693.2012.662609
» https://doi.org/10.1080/09500693.2012.662609
Pickering, A. (1995). The Mangle of Practice: Time. Agency, and Science. The University of Chicago Press.
Rheinberger, H. J. (1997). Toward a history of epistemic things: synthesizing proteins in the test tube. Stanford University Press.
Rheinberger, H. J. (1998). Experimental systems-graphematic spaces. In T. Lenoir, (Ed.). Inscribing science: scientific texts and the materiality of communication(pp. 285-303). Stanford University Press.
Rheinberger, H. J. (2005). A reply to David Bloor: “Toward a sociology of epistemic things”. Perspectives on Science, 13(3), 406-410. https://doi.org/10.1162/106361405774287973
» https://doi.org/10.1162/106361405774287973
Rheinberger, H. J. (2016). On the possible transformation and vanishment of epistemic objects. Teorie vědy/Theory of Science, 38(3), 269-278.
Sasseron, L. H. (2021). Práticas constituintes de investigação planejada por estudantes em aula de ciências: análise de uma situação. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, 23 e26063. https://doi.org/10.1590/1983-21172021230101
» https://doi.org/10.1590/1983-21172021230101
Silva, F. C., & Sasseron, L. H. (2021). Aulas de Ciências do Ensino Superior: uma análise a partir dos domínios do conhecimento científico. In: XI Simpósio de Pós-Doutorado da FEUSP - Pesquisas caleidoscópicas: modos de ver e criar, São Paulo (online). Caderno de Resumos do XI Simpósio de Pós-Doutorado da FEUSP - Pesquisas caleidoscópicas: modos de ver e criar, 2021.
Silva, F. C., Nascimento, L. A., Valois, R. S., & Sasseron, L. H. (2022). Ensino de Ciências como Prática Social: relações entre as normas sociais e os domínios do conhecimento. Investigações em Ensino de Ciências, 27, 39-51.
Silva, R. R., Machado, P. F. L., & Tunes, E. (2010). Experimentar sem medo de errar. In W. Santos, & O. Maldaner. Ensino de Química em foco (pp. 231-247) Editora UNIJUI.
Solomons, T. G., & Fryhle, C. B. (1999). Química orgânica v. I e II. LTC.
Statham, G. (2017). The manipulation of chemical reactions: probing the limits of interventionism. Synthese, 194(12), 4815-4838. https://doi.org/10.1007/s11229-016-1170-5
» https://doi.org/10.1007/s11229-016-1170-5
Stroupe, D. (2014). Examining classroom science practice communities: How teachers and students negotiate epistemic agency and learn science‐as‐practice. Science Education, 98(3), 487-516. https://doi.org/10.1002/sce.21112
» https://doi.org/10.1002/sce.21112
Stroupe, D. (2015). Describing “science practice” in learning settings. Science Education, 99(6), 1033-1040. https://doi.org/10.1002/sce.21191
» https://doi.org/10.1002/sce.21191
Teixeira, F. M. (2006). Fundamentos teóricos que envolvem a concepção de conceitos científicos na construção do conhecimento das ciências naturais. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, 8(2), 146-156. https://doi.org/10.1590/1983-21172006080204
» https://doi.org/10.1590/1983-21172006080204
Van Uum, M. S., Verhoeff, R. P., & Peeters, M. (2016). Inquiry-based science education: towards a pedagogical framework for primary school teachers. International Journal of Science Education, 38(3), 450-469. https://doi.org/10.1080/09500693.2016.1147660
» https://doi.org/10.1080/09500693.2016.1147660
Van Uum, M. S., Verhoeff, R. P., & Peeters, M. (2017). Inquiry-based science education: Scaffolding pupils’ self-directed learning in open inquiry. International Journal of Science Education, 39(18), 2461-2481. https://doi.org/10.1080/09500693.2017.1388940
» https://doi.org/10.1080/09500693.2017.1388940
Van Uum, M. S., Peeters, M., & Verhoeff, R. P. (2019). Professionalising primary school teachers in guiding inquiry-based learning. Research in Science Education, 1-28. https://doi.org/10.1007/s11165-019-9818-z
» https://doi.org/10.1007/s11165-019-9818-z
Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso: Planejamento e métodos. Editora Bookman.