ARTICLE-OPINION: SCIENTIFIC BIOGRAPHY AS POSSIBILITY TO VALUE A MORE FEMININE AND BLACK CHEMICAL SCIENCE

ARTIGO-PARECER: BIOGRAFIA CIENTÍFICA COMO POSSIBILIDADE PARA A VALORIZAÇÃO DE UMA CIÊNCIA QUÍMICA MAIS FEMININA E NEGRA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21172022240169

Palavras-chave:

Metodologia, valores, evidências, historiografia

Resumo

Apresento o processo de avaliação do artigo “Biografia científica como possibilidade para a valorização de uma ciência química mais feminina e negra” por meio de uma análise de seus domínios axiológico, metodológico, factual e historiográfico. Em termos axiológicos, apresento as evidências e minha linha de raciocínio que me levaram a compreender que o trabalho, apesar de se designar uma pesquisa exploratória, demonstrava ter uma expectativa anterior, a de que a biografia de uma cientista negra poderia promover discussões acerca de raça e gênero na formação de professores. No domínio metodológico, exploro as incoerências que essa hipótese anterior teve para o desenvolvimento da metodologia. No domínio factual, discuto a importância da apresentação de dados em classificação de gênero, raça e localização geográfica. Em se tratando de história e historiografia, apresento as discussões com os autores relativas à construção de um material didático que não me fora apresentado na primeira versão. Encerro o trabalho indicando que a versão final tornou-se mais coerente e sua hipótese, atenuada. O trabalho apresenta qualidade e rigor metodológico acima da média, na minha opinião, e o processo foi extremamente salutar, gerando questões pertinentes para a nossa área como um todo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Ausubel, D. P. (1968). Educational Psychology: A cognitive view. Nova York: Holt, Rinehart & Winston.

Damásio, F.; & Peduzzi, L. O. Q. (2017). História e Filosofia da Ciência na Educação Científica: Para quê?Ensaio - Pesquisa em Educação em Ciências, v. 19, e2583.

Driver, R. (1989). Students’ conceptions and the learning of science. International Journal of Science Education, v. 11, p. 481.

Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido, 17a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire P. (1996). Pedagogia da autonomia. 25a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Kanim, S. & Cid, X. C.(2020). Demographics of physics education research. Physical Review Physics Education Research, v. 16, n. 2.

Kragh, H. (1987). An introduction to the historiography of science. Cambridge University Press.

Kragh, H. (2000). Max Planck: the reluctant revolutionary. Physics World.

Laudan, L.(1984) Science and values: the aims of science and their role in scientific debate. University of California Press.

Lederman, N. G. (2007). Nature of Science: Past, Present, and Future. In: Abell, S. K.; Appleton, K.; Hanuscin, D. (eds). Handbook of Research on Science Education. Routledge.

Longino, H. (1990). Science as social knowledge: values and objectivity in scientific inquiry. Princeton: Princeton University Press.

McComas, W. et al. (1998). The nature of science in science education: an introduction. Science & Education, v. 7, n. 6, p. 511.

Martins, A. F. P. (2007). História e Filosofia da Ciência no ensino: Há muitas pedras nesse caminho… Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 24, n. 1, p. 112.

Matthews, M. (1995). História, filosofia e ensino de ciências: a tendência atual de reaproximação. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 12, n. 3, p. 164.

Matthews, M. R. (2012). Changing Focus: From Nature of Science to Features of Science. In: Khine, M. S. (ed). Advances in Nature of Science Research. Springer.

Moura, B. A. (2016). Newton versus Huygens: como (não) ocorreu a disputa entre suas teorias para a luz. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 33, n. 1, p. 111.

Publicado

2024-04-01

Edição

Seção

PERSPECTIVAS / PERSPECTIVES