OFÍCIOS TRADICIONAIS E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

Autores

  • Patrícia Marcelina Loures Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Departamento de Educação

Palavras-chave:

Ofícios tradicionais, Educação Patrimonial, Trabalho

Resumo

O intuito deste trabalho é, levantar reflexões acerca de saberes que acabam por se constituírem enquanto ofícios. Em decorrência desta questão, os agentes sociais praticantes de determinados saberes populares, atribuem à história, à memória ligada em sua maioria aos antepassados, usos, costumes, aprendizagens que tornam-se visíveis por meio de uma espécie de  trabalho voluntário, exercido na comunidade em que atuam. Há uma espécie de liderança conquistada por meio do carisma que é característica  dos agentes sociais em questão. Tais ofícios só se fazem presentes numa comunidade devido às demandas existentes. É possível perceber a existência de grupos distintos seguindo moldes similares por meio de rituais que acontecem em determinadas épocas do ano. Os membros exercem atividades não remuneradas, mas que nos parece ser gratificadas de outras formas, que não as postas usualmente na sociedade global, sendo passíveis de serem valorizadas enquanto patrimônio cultural das comunidades às quais pertencem. Nesse sentido, exploraremos os conceitos de saberes, saberes populares, ofícios que são transmitidos às novas gerações  e que podem ser entendidos como processos educativos. Analisaremos a importância da Educação Patrimonial, em se tratando da recolha dos conhecimentos tradicionais que por muitas vezes não são valorizados em nossa sociedade podendo ser entendidos como relações educativas. Buscamos compreender ainda, se a categoria trabalho está aliada ao fazer diário presente nos ofícios. Os saberes a serem expostos neste trabalho e que serão abordados enquanto ofícios dizem respeito à benzedores/benzedeiras, foliões de Santos Reis e São Sebastião, rezadores, festeiros que seguem um calendário festivo religioso rigoroso para realizarem seus ofícios.

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Biografia do Autor

Patrícia Marcelina Loures, Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Departamento de Educação

Graduada em Pedagogia pela UFG, Mestre em Educação pela PUC-GO, Professora regente nas redes Estadual de Goiás desde 1995 e Municipal de Goiânia desde 1998, acumulando experiência na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e EJA, enquanto professora regente, dinamizadora e coordenadora pedagógica. Foi Secretária Municipal de Educação de Nova Veneza Goiás. Professora convidada pela PUC-GO, ministrando disciplinas pedagógicas em cursos de Licenciatura. Atualmente Professora Assistente I pela PUC-GO, ministrando as disciplinas de Estágio Supervisionado e Orientação de Monografia. Membro pesquisador do Grupo de Pesquisa coordenado pela Profª. Drª. Maria Zeneide Carneiro do PPGE/EDU/NUPE. Linha de Pesquisa: Educação, Sociedade e Cultura. Vertente: História e Memória da Educação. Tem realizado estudos, pesquisas ligados a Cultura Popular, bem como o registro e análise do repertório histórico, cultural e religioso popular que envolve os processos de tramsmissão de saberes informais/não-formais nas manifestações culturais. Atualmente, presidente da Comissão Novavenezina de Folclore de Goiás.

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Publicado

2016-12-30

Como Citar

Loures, P. M. . (2016). OFÍCIOS TRADICIONAIS E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL. Revista FÓRUM PATRIMÔNIO: Ambiente Construído E Patrimônio Sustentável, 7(2). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/forumpatrimo/article/view/33939

Edição

Seção

Artigos