Conflitos socioambientais e resistências no/do projeto hidrelétrico de Candonga

Autores

  • Vero Franklin Sardinha Pinto Prefeitura Municipal de Montes Claros/MG
  • Doralice Barros Pereira Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) https://orcid.org/0000-0002-1355-2192

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-549X..13187

Palavras-chave:

Conflitos socioambientais, Resistência popular, Projeto hidrelétrico

Resumo

As resistências socioambientais e a relativamente recente crise energética desnudaram, de forma aparentemente contraditória, na agenda política brasileira, a questão da energia e suas especificidades: como, em que quantidade, onde, para quem e para que produzi-la? O presente estudo busca contextualizar e entender, com ênfase nos atores sociais, os conflitos socio-espaciais ocorridos durante o processo de licenciamento da hidrelétrica de Candonga (inaugurada em 22/08/2005 como Usina Hidrelétrica Risoleta Neves), no rio Doce, em Minas Gerais. Visa a uma crítica social sobre a irracionalidade consumista e produtivista inerente à sociedade capitalista. A resistência (re)constitui, além de sujeitos, valores e referências culturais e legais, novos espaços de deliberação e novas territorialidades, colocando em xeque a (des)ordem do sistema de licenciamento e condicionando os processos de produção e consumo de energia.

Biografia do Autor

  • Vero Franklin Sardinha Pinto, Prefeitura Municipal de Montes Claros/MG
    Vero Franklin Sardinha Pinto é mestre em Geografia/UFMG e Secretário de Desenvolvimento e Assistência Social da Prefeitura Municipal de Montes Claros/MG.
  • Doralice Barros Pereira, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
    Doralice Barros Pereira é professora do Departamento de Geografia/UFMG e Ph.D/Universidade de Montréal.

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Publicado

2005-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Conflitos socioambientais e resistências no/do projeto hidrelétrico de Candonga. (2005). Revista Geografias, 1(1), 70-85. https://doi.org/10.35699/2237-549X..13187

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