Geography goes to the table
culinary code in a peasant community in the northeast of Pará
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-549X.2025.54094Keywords:
Peasantry, food culture, territory, palm oil agribusinessAbstract
The New York Times highlighted the negative impacts of the presence of large Western food companies in developing countries, encouraging reflections on food empires, globalization and food homogenization. In Brazil, on the other hand, there is a range of peasants who practice self-production and defend self-sufficiency in food and life. This study investigates the changes in the eating habits of the Castanhalzinho community, in Concórdia do Pará – PA, in the face of industrial consumption to the detriment of agroecological and natural food. Using a qualitative approach and fieldwork, the impact of access to industrialized foods, which often replace local production, was analyzed. Despite this, cassava production emerges as a symbol of resistance, highlighting the cultural and symbolic roots of this community. The study adopts a critical and geographical perspective, highlighting the challenges and strategies for preserving local ways of life in the face of the influence of the globalized food model.
References
BRASIL BIO FUELS – BFF. PARÁ. [S. l.], 2023. Disponível em: https://www.grupobbf.com.br/onde-atuamos/para/. Acesso em: 12 nov. 2024.
BOMBARDI, L. M. Intoxicação e morte por agrotóxicos no Brasil: a nova versão do capitalismo oligopolizado. Boletim Dataluta. Presidente Prudente, p. 1-21, 2011. Disponível em: https://mst.org.br/wp-content/uploads/2012/05/9artigodomes_2011.pdf. Acesso em: 15 de nov. 2024.
CANDIDO, A. Os parceiros do rio bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. Livraria Duas Cidades/Editora 34, São Paulo, 2010.
CRUZ, B. E. V. da; HESPANHOL, R. A. M.. A emergência das indicações geográficas no rural contemporâneo: rendas de monopólio e desenvolvimento territorial. In: LEAL, A. C.; BORDALO, C. A. L.; NUNES, J. O. R. (Orgs.). A geografia do Pará em múltiplas perspectivas: natureza, urbano, rural e cultura. Tupã: ANAP, 2017. Disponível em: https://www.amigosdanatureza.org.br/biblioteca/livros/categoria/cod/33. Acesso em: 20 nov. 2023.
CRUZ, R. H.; FARIAS, A. L. Impactos socioambientais de produção de palma de dendê na Amazônia Paraense: uso de agrotóxicos. Revista GeoAmazônia, 5(10) 86–109, 2017. Disponível em: http://www.geoamazonia.net/index.php/ revista/article/view/153. Acesso em: 20 jan. 2024.
FABRINI, J. E. Os movimentos camponeses e a soberania alimentar nacional. GEOgraphia, Rio de Janeiro, v. 19, ed. 36, p. 54 - 69, 2017.
HAESBAERT, R. Território e Multiterritorialidade: um debate. GEOgraphia, Rio de Janeiro, ano IX, ed. 17, p. 19-45, 2007. Disponível em: https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13531. Acesso em 19 de jan. 2025.
HAESBAERT, R. Viver no limite: território e multi/transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. Rio de Janeiro: Bertrand, 2014.
JACOBS, A.; RICHTEL, M. Como a grande indústria viciou o Brasil em junk food. The New York Times. 2017. Disponível em: https://www.nytimes.com/2017/09/16/health/brasil-junk-food.html. Acesso em: 13 de jan. 2025.
LACOSTE, Y. Pesquisa e trabalho de campo: um problema político para os pesquisadores, estudantes e cidadãos. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 84, p. 77-92, 2006. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/index.php/boletim-paulista/article/view/729. Acesso em 21 de nov. 2024.
LEÃO, A. S. R.; LEÃO, S. A. V.; BANDEIRA, F. de L. Dinâmicas produtivas do dendê no estado do Pará. Cadernos Cajuína, Teresina, ano 1, v. 8, n. 3, p. 1-26, 2023. Disponível em: https://v3.cadernoscajuina.pro.br/index.php/revista/article/view/106. Acesso em: 18 de jun. de 2024.
LEITE, R. C. de C.; LEAL, M. R. L. V. O biocombustível no Brasil. Novos Estudos, São Paulo, nº 78, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/nec/a/8FyQn8jGsFVfzGZyst4CWbc/. Acesso em 12 de out. 2024.
LEONARDO, M. Antropologia da Alimentação. Revista Antropos, v. 3, n. 2, 2009. Disponível em: https://revista.antropos.com.br/downloads/dez2009/Artigo%201%20-%20Anntropologia%20da%20Alimentac%CC%A7a%CC%83o%20-%20Maria%20Leonardo.pdf. Acesso em: 12 de dez. 2024.
LÉVI-STRAUSS, C. Mitológicas I - O cru e o cozido. Trad. Beatriz Perrone-Moisés. Rio de Janeiro: Cosac e Naify, 2004.
LODY, R. Brasil bom de boca. São Paulo: SENAC, 2008.
MACEDO, C. O.; SOUSA, R. B. Novos projetos, velhas práticas: os impasses entre agricultura camponesa e agronegócio do dendê em terras amazônicas. Tempos Históricos, v. 19, 2015.
MACIEL, M. E. Uma cozinha à brasileira. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, nº 33, jan.-jun. de 2004. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/reh/article/view/2217. Acesso em: 21 de nov. 2024.
PLOEG, J. D. van der. Camponeses e a arte da agricultura: um manifesto Chayanoviano, São Paulo: Editora Unesp; Porto Alegre: Editora UFRGS, 2016.
PLOEG, J. D. van der. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Trad. Rita Pereira. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2008.
PORTILHO, F.; CASTAÑEDA, M.; CASTRO, I. R. R. de. A alimentação no contexto contemporâneo: consumo, ação política e sustentabilidade. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 99–106, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/W4RvpWDBhQGbYZPjFBqhx4f/. Acesso em: 22 de nov. 2024.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. de. Metodologia do Trabalho Científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013. 277 p. Disponível em: https://www.feevale.br/institucional/editora-feevale/metodologia-do-trabalho-cientifico---2-edicao. Acesso em: 17 set. 2024.
RIBEIRO, L. C. “Mesmo com essas coisas ruins que o dendê trouxe, eu não saio daqui”: resistência à agroindústria do dendê na comunidade do Castanhalzinho em Concórdia do Pará. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Belém, 2017.
SERAPHIM, Y. Lévi-Strauss e a técnica: infraestrutura e diversidade no método estrutural. Brasília: Universidade Federal de Brasília, 2022.
SHANIN, T. Lições camponesas. In: PAULINO, E. T.; FABRINI, J. E. (org.). Campesinato e Territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008. p. 23-48.
SOUSA, A. D. de; SILVA, V. R. da. Impérios Alimentares e Segurança Alimentar: As Contradições da Relação Produção-Consumo na Comunidade Morrinhos, Santa Luz/PI. Brazilian Journal of Agroecology and Sustainability, [S. l.], v. 2, n. 1, 2020. Disponível em: https://www.journals.ufrpe.br/index.php/BJAS/article/view/2945. Acesso em: 19 de dez. 2024.
SOUSA, R. B. de; MACEDO, C. O. Territorialidade camponesa e relações de trabalho no espaço agrário da Amazônia paraense. Ciência Geográfica, Bauru, v. XXIV, p. 1521-1538, 2020. Disponível em: https://www.agbbauru.org.br/publicacoes/revista/anoXXIV_3/agb_xxiv_3_web/agb_xxiv_3-31.pdf. Acesso em 17 de dez. 2024.
VIDAL, M. Produção e uso de Biocombustíveis no Brasil. Caderno Setorial ETENE, Ano 4, nº 79, 2019. Disponível em: https://www.bnb.gov.br/revista/cse/article/view/2856. Acesso em 15 de nov. 2024.
WOORTMANN, E. F. A Comida como Linguagem. Revista Habitus, v. 11, n. 1, p. 5–17, 2013. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/2844. Acesso em: 20 de nov. 2024.
WOORTMANN, K. O sentido simbólico das práticas alimentares. In: ARAÚJO, W.; TENSER, C. (Org.). Gastronomia, cortes e recortes. Brasília: Editora SENAC, 2006.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 João Leão, Cátia Macedo

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os artigos desta revista obedecem a licença Creative Commons — Attribution 4.0 International — CC BY 4.0






