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Ensaios

v. 6 n. 1 (2020): Revista Indisciplinar

Para não negarmos o futuro : Por uma visão brasileira do mundo

DOI
https://doi.org/10.35699/2525-3263.2020.26243
Enviado
novembro 13, 2020
Publicado
2020-10-23 — Atualizado em 2020-10-23
Versões

Resumo

Em 1997, lembro-me de ter defendido Trabalho de Graduação Individual ao Departamento de Geografia da FFLCH-USP cuja síntese era muito evidente: a China seria a potência do século XXI. Já influenciado pelos clássicos do materialismo histórico, o historicismo germânico, o pensamento de Ignacio Rangel e de Armen Mamigonian, já percebia que os chineses, em uma nação autorreferenciada, haviam encontrado seu próprio caminho de redenção nacional. Um caminho que, diferente dos sucessores de Stálin, passou pela negação do próprio Stálin, depois de Lênin com a proscrição do marxismo entrando na ordem natural dos acontecimentos. Concomitante David Harvey já enchia plateias de jovens em busca de algum rumo diante das desesperanças da década de 1990. Como a própria capa de seu famosíssimo livro A Condição Pós-Moderna propunha, uma lista tríplice onde um herói da Longa Marcha, revolucionário experimentado e comunista até à medula, Deng Xiaoping, disputava espaço com dois ícones da contrarrevolução e do neoliberalismo: Thatcher e Ronald Reagan.

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