O espírito como realidade íntima em Santo Agostinho

Autores

  • Sávio Passafaro Peres Universidade Estadual Paulista

Palavras-chave:

Santo Agostinho, 354-430 D.C, mente, história da psicologia

Resumo

Muitas vezes, Santo Agostinho (354-430) é louvado na literatura por ter antecipado uma concepção de espírito que encontra em Descartes (1596-1650) seu ponto culminante. Nem sempre, entretanto, a concepção agostiniana de espírito é detalhada. Neste trabalho, pretendemos detalhar a concepção agostiniana de espírito como realidade íntima, caracterizado pelo acesso privilegiado aos seus próprios conteúdos. Inicialmente, mostramos os pontos de ruptura da concepção agostiniana de espírito com referência a alguns filósofos da tradição grega. Em seguida, evidenciamos o desenvolvimento da noção de espírito em Agostinho, comparando algumas de suas primeiras obras com uma de suas obras de maturidade, a Trindade.

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Biografia do Autor

Sávio Passafaro Peres, Universidade Estadual Paulista

doutor em Psicologia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, Campus de Ribeirão Preto, Brasil, possui pós-doutorado em filosofia pela PUC-SP, e atualmente é pós-doutorando junto ao programa de pós-gradução da Unesp-Assis. Área de pesquisa: história da psicologia E-mail: savioperes@yahoo.com.br

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Publicado

2017-07-03

Como Citar

Peres, S. P. (2017). O espírito como realidade íntima em Santo Agostinho. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 32, 98–112. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6449

Edição

Seção

Artigos