Representações sociais de “ser mulher militante”

as imbricações entre geração e gênero na trajetória de militância de mulheres durante a ditadura militar brasileira

Autores

  • Ingrid Faria Gianordoli-Nascimento Universidade Federal de Minas Gerais
  • Flaviane da Costa Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Jaíza Pollyanna Dias da Cruz Universidade Federal de Minas Gerais
  • Janaína Campos de Freitas Universidade Federal de Minas Gerais
  • Débora dos Reis Barbosa Universidade Federal de Minas Gerais
  • Thayna Larissa Aguilar dos Santos Universidade Federal de Minas Gerais
  • Bárbara Gonçalves Mendes Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

psicologia social, gênero, mulheres, ditadura

Resumo

Durante a ditadura militar (1964-1985), o Brasil presenciou um período de intensa repressão política e social. Os grupos opositores ao regime eram compostos majoritariamente por homens, mas a participação feminina não pode ser desconsiderada. Este trabalho buscou investigar elementos relacionados à representação de "ser mulher militante" no período, procurando compreender as repercussões das hierarquias de gênero presentes nesses espaços. Assim, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com ex-militantes. As informações foram submetidas à análise de conteúdo, que evidenciaram as categorias temáticas: Entre novos e velhos militantes: negociando diferenças de geração e gênero; Atributos do "bom militante": liderança, intelectualidade e modelo de conduta; e, Ser mulher militante: entre a manutenção e a ocupação de novos espaços. Ao investigar as representações sociais de "ser mulher militante" e compreender as relações sociais e de gênero comuns às organizações esquerdistas, este trabalho oferece elementos para a compreensão de aspectos ainda pouco explorados sobre a ditadura militar.

 

Biografia do Autor

  • Ingrid Faria Gianordoli-Nascimento, Universidade Federal de Minas Gerais
    docente do Departamento de Psicologia e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Coordenadora do núcleo de pesquisa “Memórias, Representações e Práticas Sociais”.
  • Flaviane da Costa Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais
    mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais. 
  • Jaíza Pollyanna Dias da Cruz, Universidade Federal de Minas Gerais
    mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais.
  • Janaína Campos de Freitas, Universidade Federal de Minas Gerais
    mestranda em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais. 
  • Débora dos Reis Barbosa, Universidade Federal de Minas Gerais
    graduanda no curso de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais. 
  • Thayna Larissa Aguilar dos Santos, Universidade Federal de Minas Gerais
    graduanda no curso de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais é bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG). 
  • Bárbara Gonçalves Mendes, Universidade Federal de Minas Gerais
    mestranda em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais, bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

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Publicado

2015-04-24

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Representações sociais de “ser mulher militante”: as imbricações entre geração e gênero na trajetória de militância de mulheres durante a ditadura militar brasileira. (2015). Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 28, 110-131. https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6460